Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Justiça retoma audiências do caso Eloá nesta sexta-feira

Sessão deve definir se Lindemberg Alves, acusado pelo crime, vai a júri popular

Por Da Redação
11 mar 2011, 08h17

Está marcada para esta sexta-feira a audiência de instrução do caso Eloá, quando serão ouvidas novamente cinco testemunhas de acusação. Após a sessão, a Justiça vai determinar se Lindemberg Alves Fernandes vai a júri popular pelo assassinato da ex-namorada. O crime, que ocorreu em 2008, é considerado o mais longo caso de cárcere privado da história de São Paulo.

O julgamento de Lindemberg, acusado de matar Eloá, em outubro de 2008, estava marcado para 21 de fevereiro, mas foi cancelado em novembro do ano passado. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) adiou o julgamento de Lindemberg, concedendo habeas-corpus e determinando que o processo volte à fase de instrução. Com a determinação, todo o trabalho da Justiça paulista deve ser refeito. A defesa de Lindemberg sustenta a tese de que o tiro que matou a jovem partiu de um policial e pediu para ter direito de contestar as provas posteriormente juntadas aos autos, bem como apresentar novas testemunhas.

Acervo Digital VEJA: Os crimes passionais que chocaram o país

Relembre o caso – Inconformado com o fim do namoro de três anos, Lindemberg tomou como reféns a ex-namorada Eloá Pimentel e uma amiga dela, Nayara Rodrigues, ambas de 15 anos. Por cinco dias, usou o apartamento da família da ex-namorada em Santo André, no ABC paulista, como cativeiro. Nesse período, chegou a libertar Nayara, mas a menina, a pedido do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da Polícia Militar, voltou ao local e foi feita refém novamente, num dos episódios que mais renderam críticas à polícia.

O outro foi a malsucedida invasão do cativeiro – que a polícia diz ter sido motivada por um tiro desferido por Lindemberg e que Nayara nega ter existido. A demora do Gate em romper a barricada armada pelo criminoso na entrada do apartamento permitiu que ele tivesse tempo de atirar contra as adolescentes, antes de ser dominado. Nayara sobreviveu. Eloá morreu com um tiro na cabeça e outro na virilha, depois de viver cinco dias de inferno. Ao longo do cárcere, ela foi chutada, esbofeteada, ameaçada e humilhada a ponto de, ao final, cansada, pedir ao seu algoz para ser morta. “Ela sabia que não sairia viva de lá”, contou Nayara.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.