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Justiça recebe denúncia contra trio acusado de matar Vitória Gabrielly

Juiz Flávio de Carvalho converteu a prisão dos acusados em preventiva (sem prazo) e, após manifestações da defesa, decidirá se leva caso a júri popular

Por Da Redação 19 jul 2018, 11h41

A 1ª Vara Criminal de São Roque recebeu a denúncia contra os três acusados de matar a jovem Vitória Gabrielly Guimarães, de 12 anos. O crime ocorreu em Araçariguama, no interior paulista. A garota desapareceu no dia 8 de junho e teve o corpo encontrado somente no dia 16. Os réus responderão pelos crimes de sequestro, homicídio qualificado por motivo torpe, fútil, meio cruel, recurso que impediu a defesa da vítima e ocultação de cadáver.

O juiz Flávio Roberto de Carvalho concedeu o pedido do Ministério Público e converteu em prisão preventiva a detenção temporária do casal Bruno Marcelo de Oliveira e Mayara Borges de Abrantes, além de Julio César Lima Ergesse, também suspeito e que identificou a dupla. O magistrado também manteve o sigilo do processo para preservar as provas obtidas durante o inquérito policial. O trio deverá apresentar defesa às acusações. O juiz, então, decidirá se os acusados serão levados a júri popular.

Conforme a investigação da Polícia Civil, Vitória foi sequestrada e assassinada por engano. Ela teria sido confundida com a irmã de um rapaz que tinha uma dívida de drogas com traficantes da região. Em depoimento aos investigadores, o homem, que está preso em Sorocaba, contou que a dívida era de sete mil reais e que sua irmã, também chamada Vitória, é parecida fisicamente com a vítima. 

Entenda o caso

Vitória saiu de casa no dia 8 de junho, para andar de patins e não voltou mais. Araçariguama, cidade de 17 000 habitantes, se mobilizou nas buscas pela garota. O corpo foi encontrado oito dias depois, numa mata à margem da Estrada de Aparecidinha. Os patins foram achados ao lado do corpo.

A perícia revelou que Vitória foi morta de forma violenta, por estrangulamento. Marcas nos braços e pernas revelaram que ela tentou se defender do agressor e teria sido amarrada. A polícia acredita que ela pode ter sido morta com um golpe conhecido como “mata-leão”, em que o pescoço da vítima é apertado entre o braço e o antebraço do agressor. Os exames apontaram ainda marcas compatíveis com amarras nos braços e nos tornozelos da garota.

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