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Justiça decreta prisão de homem que provocou acidentes, diz polícia

Artista plástico que roubou carros, causou batidas de trânsito e baleou ao menos duas pessoas na madrugada de segunda-feira está desaparecido

Por Marina Pinhoni
10 jan 2012, 18h33

A Justiça decretou a prisão temporária, por dez dias, de Michel Goldfarb Costa, de 34 anos, acusado de roubar quatro carros, balear duas pessoas e ferir ao menos outras duas ao provocar acidentes de trânsito na madrugada de segunda-feira, na capital paulista. A informação é do delegado Marcos Antonio Manfrin, titular do 26º Distrito Policial e responsável pelas investigações.

Costa foi indiciado por tripla tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte), porte e disparo de arma de fogo e lesões corporais decorrentes dos acidentes. Ele foi reconhecido por quatro testemunhas. A polícia realiza buscas, mas o criminoso ainda continua desaparecido.

A polícia acredita que os crimes cometidos pelo artista plástico tenham sido fruto de um “surto psicótico”, devido ao seu perfil e às características das ações. “Ele não tinha nenhum motivo aparente. Não roubou nada que estava nos carros nem com as vítimas, além dos próprios veículos”, disse Manfrin ao site de VEJA. “Os disparos foram feitos aleatoriamente. Nós sabemos que ele recarregou a arma (calibre 380) pelo menos uma vez. Foram, no mínimo, vinte tiros disparados”.

A ação – Segundo as investigações, após sair com seu Corolla em alta velocidade, Costa roubou um táxi, um Polo; em seguida, um Ford Ka; e, por fim, um Celta. Ao longo do percurso, envolveu pelo menos sete veículos em acidentes. Com disparos, atingiu um homem de 61 anos no abdome. O ferido foi levado para o Hospital Heliópolis, onde passou por cirurgia e apresenta quadro estável. Outro homem foi atingido de raspão no braço.

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Costa mora em um condomínio fechado em Cotia com a namorada, que prestou depoimento sobre o caso ainda na segunda-feira. A mulher contou à polícia que tudo começou por volta das 4 horas da segunda-feira, enquanto ela dormia. O artista plástico saiu de casa, deixando todas as portas abertas. Ele saiu com seu carro, vestindo um colete à prova de balas e com a pistola em punho (ambos estão registrados em seu nome), sem levar nenhum documento, carteira ou o celular.

Ainda de acordo com o depoimento da mulher, Costa é uma pessoa introspectiva, mas sem comportamento agressivo. Devido à sua tendência à reclusão e à falta de contato com a família, a namorada, que é estudante de psicologia, já sugeriu a Costa que procurasse ajuda de especialista, mas ele teria se negado.

A semelhança com o filme Um dia de Fúria, de 1993, protagonizado por Michael Douglas, fez até mesmo policiais que participam das investigações referirem-se à sequência de crimes desta forma.

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