Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Juíza diz não ver necessidade de transferir João de Deus para hospital

O médium recebeu atendimento médico no núcleo de custódia da unidade prisional onde está detido em caráter preventivo desde o dia 16 de dezembro

Por Agência Brasil
4 jan 2019, 14h14

Após o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, determinar, nesta quinta 3, que o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) informasse, em até 48 horas, a situação de saúde do médium goiano João de Deus, a juíza Marli de Fátima Naves afirmou não haver, “até a presente data”, qualquer variação no estado de saúde do médium que exija sua transferência do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO) para hospital particular.

No ofício que enviou a Toffoli nesta sexta 4, a juíza informa que após passar mal, na última quarta-feira 2, o médium recebeu atendimento médico no núcleo de custódia da unidade prisional onde está detido em caráter preventivo desde o dia 16 de dezembro. Na sequência, João de Deus foi encaminhado para o Hospital de Urgência de Goiânia, onde foi submetido a uma série de exames clínicos.

Segundo a juíza, os exames diagnosticaram apenas a “discreta” presença de sangue na urina do paciente, sem infecção. Diante disso, o médico responsável recomendou que o retorno do médium à unidade prisional e a manutenção do acompanhamento ambulatorial “como já tem sido feito regularmente”.

Diante da manifestação médica, a juíza afirma que “não há, até a presente data, qualquer notícia de intercorrência apta a exigir atuação de médico especialista em cardiologia”, conforme sugerido pela defesa do médium, que pede a transferência de João de Deus do complexo prisional para um hospital particular de Goiânia. De acordo com a magistrada, o pedido de transferência não tem “indicação médica ou encaminhamento”.

Continua após a publicidade

Ainda de acordo com a juíza, após sentir-se mal, o médium foi atendido de forma célere e adequada às condições de saúde e idade do paciente, segundo as regras básicas do sistema de saúde”.

Suspeito de ter abusado sexualmente de mulheres que frequentavam o centro espírita Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, João de Deus está preso, em caráter preventivo, desde o dia 16 de dezembro. Seus advogados ajuizaram, no STF, um pedido para que João de Deus possa responder as acusações em liberdade. Devido ao recesso do Poder Judiciário, o pedido de habeas corpus será julgado pelo ministro Dias Toffoli.

O Ministério Público de Goiás já apresentou à Justiça estadual as primeiras denúncias contra o médium, por ao menos quatro casos investigados pela Polícia Civil e pelo MP, que continuam ouvindo outras mulheres que afirmam ser vítimas de João de Deus.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.