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Juíza defende que réus respondam ao processo em liberdade

Tribunal de Justiça de Minas Gerais afirma que os argumentos da magistrada são pessoais

Por Da Redação
26 out 2010, 23h16

A juíza Maria José Starling provocou polêmica na tarde desta terça-feira, ao final da audiência de instrução e julgamento do processo de morte de Eliza Samúdio, realizada no Fórum de Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Questionada sobre a manutenção de todos os réus presos, Maria José disse que é a favor dos acusados responderem o processo em liberdade.

A magistrada comparou o caso Eliza com o da advogada Mércia Nakashima, assassinada em São Paulo, no qual o principal suspeito pela morte de Mércia, o ex-policial Mizael Bispo, ex-namorado da vítima, responde ao crime livre da prisão. “Trata-se de réus primários, com residência fixa. Não vejo necessidade de mantê-los presos”, opinou.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), os argumentos da juíza são pessoais e não têm qualquer peso no processo – ainda mais pelo fato do caso não ser presidido por ela e, sim, pela juíza Marixa Fabiane Rodrigues, do Fórum de Contagem.

Ainda segundo a assessoria do TJ-MG, os acusados de envolvimento na morte de Eliza permanecerão presos, por determinação dos desembargadores, que tomaram a decisão baseados em diversos fundamentos, entre eles, a segurança das testemunhas arroladas no processo.

Na audiência de hoje, estava previsto o interrogatório de sete testemunhas, mas apenas quatro foram ouvidas: um vigilante e três porteiros do condomínio onde está localizado o sítio do jogador. Eles foram questionados principalmente sobre a abordagem dos veículos que passam pela portaria e sobre a movimentação no sítio antes e durante o tempo em que Eliza e o filho Bruninho permaneceram no local.

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Anulação – O advogado do goleiro Bruno, Ércio Quaresma, disse hoje que vai entrar na Justiça, até a próxima sexta-feira, 29, para pedir a anulação de todos os depoimentos feitos até agora no processo de Eliza. A razão é a reportagem veiculada no domingo no programa Fantástico, da Rede Globo. “Como posso assistir em uma emissora de TV uma parte da investigação que sequer foi juntada nos autos. Dentro destas circunstâncias, só me resta pleitear ao juiz, se é que vou conseguir algo, a anulação dos depoimentos deste caso”.

A reportagem reproduziu o vídeo feito pela Polícia Civil de Minas Gerais no sítio de Bruno da reconstituição feita pelo primo do jogador Sérgio Rosa Sales, contando como foram os dias que antecederam a morte da jovem.

Segundo acusação de Quaresma, além desse vídeo, outras partes da investigação também não foram anexadas ao processo, como o inquérito que apura quem vendeu a filmagem do goleiro Bruno feita dentro do avião que transportava o atleta do Rio de Janeiro para Belo Horizonte. As imagens foram divulgadas também pelo Fantástico. “Queria saber qual o acordo que a Polícia Civil de Minas tem com o Fantástico. A TV Globo divulga esses vídeos e eles não são anexados ao processo”, questionou o advogado.

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