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Juíza de Contagem desiste de interrogar delegados que investigaram morte de Eliza Samudio

Promotor do caso alertou para o risco de o advogado de defesa tumultuar a fase de instrução com acusações contra os policiais

Por Andréa Silva, de Contagem, Minas Gerais
15 out 2010, 10h40

A juíza Marixa Fabiane Rodrigues, do Fórum de Contagem, em Minas Gerais, desistiu de interrogar os delegados que investigaram o seqüestro e a morte da jovem Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno. Os depoimentos de quatro dos cinco delegados que participaram do caso estava previsto para esta sexta-feira, mas a magistrada decidiu que, pelo menos na fase de instrução, eles não serão ouvidos.

Os interrogatórios, interrompidos na quinta-feira, foram retomados na manhã desta sexta-feira em Contagem. O jogador, que atuava pelo Flamengo no Rio de Janeiro, é um dos nove réus no processo.

A decisão da juiza Marixa de suspender o depoimento dos delegados Edson Moreira, Wagner Pinto, Ana Maria dos Santos e Alessandra Wilke foi tomada na noite de quinta-feira, após pedido do Ministério Público. A solicitação foi encaminhada ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) pelo promotor Gustavo Fantini, que acompanhou as investigações e agora participa da audiência.

Gustavo Fantini declarou que, ao prestar depoimento, o delegado Júlio Wilke foi acusado pelo advogado do goleiro Bruno, Ércio Quaresma, de ter cometido crimes de tortura e corrupção passiva quando interrogou a ex-mulher do jogador, Dayanne dos Santos. A acusação da defesa se estende aos demais delegados que atuaram no caso do desaparecimento e assassinato de Eliza.

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Para o promotor, ouvir os delegados nesta primeira fase de instrução e julgamento dos nove acusados poderia gerar versões distorcidas e atrapalhar o andamento do processo. Na opinião de Fantini, os delegados só devem ser intimados a depor no tribunal, quando acontecer o julgamento dos réus.

A decisão da juiza não agradou a Ércio Quaresma. Ele afirmou que vai recorrer, por considerar que as declarações dos delegados são necessárias para possíveis confrontos de todos os depoimentos prestados, tanto pela defesa e acusação.

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