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Jovens de 18 e 20 anos são presos por matar universitário de 19

Estudante da UFSCar estava embriagado e foi abandonado por motorista da Uber na estrada; suspeito diz que é membro do PCC, mas secretaria descarta ligação

Por Da Redação
Atualizado em 30 ago 2017, 15h49 - Publicado em 29 ago 2017, 20h14

O estudante de engenharia florestal Bruno Henrique Bossolani, de 19 anos, encontrado morto no último dia 22, em Votorantim, interior de São Paulo, foi assassinado por ter mantido um relacionamento com a namorada de um jovem que seria integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC). A versão foi dada à Polícia Civil por um suspeito de participação no crime, Ramon Lucas Lopes, de 18 anos, preso nesta terça-feira, em Araçoiaba da Serra, cidade da região. Ele confessou ter ajudado o primeiro suspeito, Alan de Oliveira Paes, de 20 anos, a matar o estudante a pedradas.

Morador de Tabapuã, região norte do Estado, Bossolani estava havia um ano e meio em Sorocaba, estudando no campus local da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). De acordo com a Polícia Civil, naquela noite, ele participou de uma festa universitária e seguia para casa de Uber, mas havia bebido muito e vomitou no carro. Como não tinha dinheiro suficiente para a corrida, o motorista o abandonou na rodovia João Leme dos Santos.

Na altura do bairro Green Valley, segundo o delegado José Antonio Proença de Melo, o estudante encontrou os dois rapazes e, alcoolizado, contou que teria se relacionado com uma menina conhecida de um deles. “O rapaz de 20 anos havia namorado a garota e, como membro do PCC, considerou o comportamento do estudante inadmissível e o sentenciou à morte”, disse Melo.

Ainda conforme a versão do segundo suspeito, eles tentaram enforcar Bossolani com uma gravata e, no esforço, quebraram seu braço. Foi então que decidiram atingi-lo com pedradas. O corpo foi abandonado em uma área de descarte de entulhos.

O delegado considerou o crime como um homicídio triplamente qualificado, pelo meio cruel, motivo torpe e sem dar chance de defesa à vítima, que estava embriagada. Ele deve pedir a prisão preventiva dos suspeitos, já presos temporariamente. A polícia identificou e ouviu o motorista do Uber, que também pode ser incriminado por omissão de socorro, já que o rapaz passava mal e foi abandonado. Uma garota que também estava no local ainda será ouvida pela polícia.

Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública disse que o caso já foi esclarecido pela polícia e que a investigação não encontrou indícios de que os autores sejam integrantes de facção criminosa.

(Com Estadão Conteúdo)

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