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Jovem tatuado na testa em 2017 é condenado a 4 anos de prisão por furto

Ruan Rocha da Silva foi preso em fevereiro deste ano após furtar R$ 20, um moletom e um celular em São Bernardo do Campo

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 11 set 2019, 14h28 - Publicado em 11 set 2019, 14h11

O jovem Ruan Rocha da Silva, de 19 anos, que teve a frase “Eu sou ladrão e vacilão” tatuada à força em 2017, foi condenado na terça-feira 10 a quatro anos e oito meses de prisão em regime semiaberto por ter sido flagrado em fevereiro deste ano furtando 20 reais, um moletom e um celular em um posto de saúde de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. A decisão é da juíza Sandra Regina Nostre Marques, da 1ª Vara Criminal da cidade da Grande São Paulo.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o rapaz foi interrogado na terça durante uma audiência de instrução na qual foram ouvidas duas testemunhas. “Após debates orais, a sentença foi proferida”, informou, em nota, o TJ-SP. “O réu foi condenado à pena de 4 anos e 8 meses de reclusão em regime semiaberto e 11 dias-multa.”

Rocha foi preso em flagrante, quando tentava levar embora os pertences furtados em São Bernardo do Campo. No ano passado, o jovem também havia sido detido por furtar cinco frascos de desodorante em um supermercado de Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo.

Tortura

O rapaz ficou conhecido depois de ter a frase escrita na testa pelo tatuador Maycon Wesley Carvalho dos Reis e o vizinho dele, o pedreiro Ronildo Moreira de Araujo, em 31 de maio de 2017, em São Bernardo. A dupla alegou que pretendia aplicar uma lição no adolescente, então com 17 anos, por ele ter tentado furtar uma bicicleta adaptada para deficiente físico. Os agressores prenderam o rapaz em uma sala e filmaram a “punição”, publicando o vídeo nas redes sociais. Os dois foram presos no dia 9 de julho de 2017, acusados de tortura.

Em fevereiro de 2018, a Justiça condenou Reis a três anos e quatro meses de reclusão em regime inicial semiaberto pelos crimes de lesão corporal gravíssima e constrangimento ilegal. Araújo, que divulgou o vídeo, pegou três anos e onze meses de reclusão em regime inicial fechado pelos mesmos crimes. A defesa dos dois homens entrou com recurso e aguarda julgamento.

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