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Jovem que teve ‘ladrão e vacilão’ tatuado na testa é preso em São Bernardo

No boletim de ocorrência, policiais escreveram o nome de Ruan Rocha e acrescentaram 'vulgo ladrão e vacilão' no documento

Por André Siqueira 14 fev 2019, 19h21

O jovem Ruan Rocha da Silva, que teve a frase “eu sou ladrão e vacilão” tatuada na testa em julho de 2017, foi detido na madrugada desta quinta-feira, 14, em São Bernardo do Campo (SP), suspeito de furtar um celular e um agasalho de funcionárias de um posto de saúde no bairro Ferrazópolis.

No boletim de ocorrência, os policiais que registraram o caso escreveram o nome de Silva, que tem 19 anos, e acrescentaram “vulgo ladrão e vacilão” no documento. Questionada sobre a postura dos policiais, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) afirmou que “em todo e qualquer registro de ocorrência com prisão é solicitada ao infrator a informação do seu apelido (vulgo). Indagado, o indiciado afirmou ser ‘ladrão e vacilão'”, diz a nota.

“O Núcleo Corregedor da Seccional de São Bernardo do Campo apurará eventual irregularidade cometida pelos policiais”, conclui o comunicado da SSP.

Ainda conforme a secretaria, o jovem teve sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva após a audiência de custódia realizada na manhã de hoje.

Entenda o caso

Em julho de 2017, Ruan Rocha da Silva, então com 17 anos, teve a testa tatuada pelo tatuador Maycon Wesley Carvalho dos Reis e o pedreiro Ronildo Moreira de Araújo. O vídeo viralizou nas redes sociais. Presos em flagrante por tortura, Reis e Araújo alegaram que a tatuagem foi uma punição à tentativa do garoto de furtar uma bicicleta.

Uma vaquinha foi feita para pagar as sessões de remoção da tatuagem – os internautas arrecadaram mais de 19.000 reais.

Em fevereiro de 2018, a 5ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, condenou os agressores. Conforme a sentença, Maycon Reis recebeu pena de três anos em regime semiaberto pelo crime de lesão corporal gravíssima e quatro meses por constrangimento ilegal. Ronildo Araújo foi condenado a três anos e onze meses em regime fechado pelo crime de lesão corporal gravíssima e mais cinco meses em regime semiaberto por constrangimento ilegal.

Em março de 2018, ele foi preso em flagrante furtando desodorantes de um supermercado em Mairiporã, na Região Metropolitana de São Paulo. Ele foi levado à delegacia, pagou fiança de 1.000 reais e respondeu em liberdade. Depois, o jovem foi internado em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos e alcoólicos na cidade.

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