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Jovem morta em escola: ‘Acharam que era brincadeira’

Segundo secretário do colégio onde Raphaella Novinski foi morta, ninguém achou que o jovem de 19 anos, que invadiu a sala, estivesse armado

Por Ricardo Chapola
Atualizado em 6 nov 2017, 15h36 - Publicado em 6 nov 2017, 15h26

O secretário da escola onde uma jovem de 16 anos foi morta com 11 tiros no rosto em Goiás, Edmar Monteiro da Silva, disse nesta segunda-feira, 6, que os colegas dela acharam que fosse uma brincadeira quando um ex-aluno entrou na sala para matar a menina.

“Todo mundo pensou que fosse uma brincadeira. Porque a garotada aqui faz esse tipo de brincadeira”, afirmou o funcionário do Colégio 13 de Maio, localizado na cidade de Alexânia, em Goiás, onde Raphaella Novinski, de 16 anos, cursava o 9º ano do ensino fundamental. “Ninguém achava que ele estivesse armado. Quando ele entrou com a máscara, todo mundo começou a dar risada até ele ir em direção a Raphaella e atirar”. Raphaella foi morta por Misael Pereira Olair, de 19 anos. O rapaz foi preso em flagrante.

Segundo o secretário da escola, Misael conseguiu entrar na escola porque pulou o muro. Segundo ele, ainda, a professora da turma, Greice Kelly Machado, está em estado de choque e incapaz de falar. “Nossa equipe de psicólogos está cuidando dela”, afirmou. As aulas no Colégio 13 de Maio estão suspensas até segunda ordem, de acordo com o funcionário.

Ódio e rejeição

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Em depoimento para a polícia, Misael disse que decidiu matar a menina porque “sentia ódio dela”. “Ele contou que tentou namorar Rafaela várias vezes, mas sempre era rejeitado. E, a cada vez que dava errado, ele sentia esse ódio crescendo dentro dele. Foi então que comprou a arma”, afirmou a delegada a VEJA. Misael relatou ter conhecido a menina pelo Facebook e que morava próximo a ela em Alexânia.

A delegada disse ainda que, ao questionar o adolescente sobre o motivo de ter atirado no rosto de Rafaela, ele respondeu: “Porque queria que ela morresse logo e não sentisse dor.”

Junto com Misael, a polícia encontrou a arma do crime, uma faca, uma máscara e veneno. “Ele disse que ia cometer suicídio depois de matar Rafaela”, afirmou a delegada. O adolescente foi levado para a Unidade Prisional de Alexânia. A pena de Misael pode chegar a 30 anos de prisão, por feminicídio.

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