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José Agripino: “PT não foi capaz de evitar greve da polícia”

Democratas criticam partido do governador da Bahia, Jaques Wagner, por causa da paralisação de policiais militares no estado, iniciada semana passada

Por Bruno Huberman
6 fev 2012, 16h11

Reunidos em São Paulo para discutir a sucessão municipal, líderes do DEM criticaram, nesta segunda-feira, o modo como o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o PT estão lidando com a greve de policiais militares, que começou na terça-feira passada.

Os democratas responsabilizam as gestões estadual e federal pela crise. “O PT não foi capaz de evitar uma greve que está colocando a população em estado de choque”, disse o presidente nacional do partido, José Agripino Maia (RN). “Eles não conseguiram se antecipar e agora estão colocando as tropas federais em conflito com agentes de segurança do estado, sobrando insegurança para a população”.

ACM Neto, que pode disputar a prefeitura de Salvador, embora não tenho anunciado que será candidato, também atacou a gestão petista: “O governador não se preparou para a greve, subestimou um movimento que já começou grande e demorou pra tomar as providências necessárias”.

ConfrontoA situação na Bahia se agravou nesta segunda-feira, quando um grupo de grevistas que estava do lado de fora da Assembleia Legislativa da Bahia entrou em confronto com as forças de segurança que cercam o local. Ao menos 1.000 homens do Exército, da Força Nacional de Segurança e da Tropa de Choque da Polícia Militar cercam o prédio em Salvador, onde os PMs acampam com suas famílias desde terça-feira, dia em que deram início à greve. Os grevistas do lado de fora avançaram contra as tropas, que reagiram com balas de borracha e bombas de efeito moral.

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De manhã houve confronto entre as forças federais e os familiares dos grevistas, quando parentes de PMs tentaram entrar no local. As tropas dispararam balas de borracha contra os manifestantes.

Outros casos – Em 29 de dezembro de 2011, policiais militares e bombeiros do Ceará entraram em greve provocando pânico nas ruas de Fortaleza. Sem policiamento, houve arrastões pela cidade e roubos a pedestres, a motoristas e ao comércio. A paralisação terminou seis dias depois, com a assinatura de um acordo que garantiu, entre outras reivindicações, a incorporação de um bônus de 859 reais ao salário de todos os policiais militares e bombeiros.

Em 4 de janeiro deste ano, quando os PMs voltaram ao trabalho, os policiais civis do Ceará entraram em greve. No acordo, assinado nove dias depois, foi determinado que os salários seriam reajustados e que o governo concederia anistia aos trabalhadores envolvidos no movimento. Durante a paralisação, cerca de 2.000 homens da Força Nacional de Segurança e das Forças Armadas foram deslocados para o estado.

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