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Jornada Mundial da Juventude: Campo da Fé, em Guaratiba, é área de risco para dengue

Peregrinos devem preparar repelente, filtro solar, galochas e água para a missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
11 jun 2013, 15h26

Quem planeja assistir à missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Guaratiba, deve incluir na mochila um item obrigatório: o repelente. Moradores vizinhos ao terreno que receberá os peregrinos entre os dias 27 e 28 de julho, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, contam que praticamente todos já tiveram dengue a região. “Algumas pessoas já tiveram mais de uma vez. Aqui tem muita água parada e muito mosquito”, conta o pedreiro Josimar Olívio, de 51 anos, que mora em uma vila com outras onze famílias ao lado do Campus Fidei – o Campo da Fé, que receberá cerca de 2 milhões de pessoas.

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O total de registros oficiais de dengue em Guaratiba, de janeiro a maio deste ano, já supera o total de casos em 2012. Foram 1.719 notificações nos cinco primeiros meses de 2013, quase cem a mais que os 1.634 casos do ano passado. Não é difícil descobrir o motivo da presença do mosquito Aedes aegypti. A falta de água encanada e de saneamento básico cria um cenário propício para a proliferação dos insetos na região. Sem o fornecimento de água regular, os moradores são obrigados a acumular água da chuva em tonéis, caixas d’água e até em piscinas plásticas. Sem tampa, os depósitos facilitam a multiplicação do mosquito transmissor da doença. O terreno, de chão irregular, repleto de poças de água da chuva é outro facilitador.

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Segundo o levantamento do município, a incidência de novos casos de dengue em maio é menor do que em abril. Dois fatores ajudam a explicar a queda de registros em relação ao mês anterior: a redução da temperatura, que diminui a quantidade de Aedes, e a redução do número de pessoas suscetíveis ao vírus. Ou seja, como a maioria dos moradores da região já teve o tipo de dengue que circula, a tendência é que menos casos sejam registrados. Segundo especialistas, no entanto, a chegada de 2 milhões de pessoas – algumas sem qualquer imunidade contra a dengue – pode alterar o cenário.

O clima mais ameno, que reduz a multiplicação do Aedes, não é capaz de frear a proliferação de outros mosquitos, que encontram no terreno valas de esgoto a céu aberto e pântanos. Apesar de não transmitir dengue, os insetos incomodam moradores e profissionais que trabalham na obra do Campus Fidei. “No fim da tarde e à noite tem tanto mosquito que é difícil dormir em paz”, alerta Josimar.

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Galocha e protetor solar – Os peregrinos que não querem ser pegos desprevenidos durante no evento de encerramento da JMJ devem ter à mão, além do par de tênis, galochas para caminhar pelo terreno. O local, de chão de terra, transforma-se em um lamaçal quando chove. Para evitar o risco de alagamento, o rio e os canais estão sendo dragados, segundo a prefeitura.

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