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João Doria teve habilitação suspensa por excesso de multas

A maioria das infrações do tucano, que adotou como lema da gestão ‘Acelera!’, são por excesso de velocidade

Por Da redação
Atualizado em 6 jun 2017, 21h47 - Publicado em 6 jun 2017, 12h43

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), teve a sua carteira de habilitação suspensa no início deste ano por causa do acúmulo de infrações no trânsito registradas entre novembro de 2014 e junho de 2015. Das cinco multas que levaram à suspensão da CNH do prefeito, três eram por excesso de velocidade, informou o jornal Folha de S. Paulo em reportagem publicada nesta terça-feira. As outras duas foram por ‘deixar de se deslocar com antecedência para a faixa da direita quando for manobrar’ e passar no sinal vermelho – infração considerada gravíssima pelas normas de trânsito.

Segundo o jornal, a suspensão do direito de dirigir vigorou entre 13 de janeiro e 12 de março de 2017. Porém, como Doria ainda não fez as 30 horas e a prova do curso reciclagem, necessário para recuperar a habilitação, continua impedido de dirigir, mesmo após o prazo da punição ter vencido.

Doria assumiu a Prefeitura de São Paulo com a promessa de aumentar os limites de velocidade das marginais, que haviam sido reduzidos pela gestão anterior, de Fernando Haddad (PT). Ele também criticou, durante a campanha eleitoral, a suposta “indústria de multas” de trânsito que teria sido instalada pela gestão anterior. Por causa das propostas, o termo “Acelera!” foi adotado como o lema de sua gestão.

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Procurada por VEJA, a Prefeitura informou que ele “não dirigia seus veículos privados, conduzidos por motoristas profissionais”. As multas acabaram sendo assumidas por Doria porque “perdeu-se o prazo de 30 dias para que os nomes dos condutores fossem informados ao Detran”, justifica. O prefeito teria arcado com os custos das multas e entregado sua carteira de motorista ao Detran em 13 de janeiro deste ano, cumprindo a penalidade administrativa de três meses sem dirigir.

De acordo com a Prefeitura, Doria chegou a agendar a prova de reciclagem três vezes neste ano. Porém, “em razão da agenda atribulada, ainda não conseguiu fazer o exame”. A data prevista para a realização, no entanto, não foi informada.

Segundo a Folha, não é possível afirmar onde foram registradas as multas que levaram à suspensão da carteira. No entanto, o jornal diz que os carros usados naquela época, um Audi A8 e um Porsche Cayenne, que estão em nome do prefeito e de sua empresa, “Doria Administração de Bens”, cometeram outras cinco infrações entre junho de 2016 e abril de 2017. Três por transitar acima da velocidade nas marginais Pinheiros e Tietê, uma por estacionar em local proibido e outra pelo não uso do cinto de segurança do passageiro. Não é possível informar quem dirigia os veículos.

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