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Investimento na Antártida é o menor dos últimos 7 anos

Em 2011, estavam previstos cerca de 18,4 milhões de reais, valor praticamente igual ao de 2010. Neste ano, apenas 11,8 milhões de reais

Por Da Redação
27 fev 2012, 17h24

Antes mesmo do incêndio que destruiu 70% da Estação Comandante Ferraz, base militar brasileira na Antártida, os projetos brasileiros no continente gelado vinham sofrendo reveses consideráveis. O valor previsto no Orçamento Geral da União (OGU) para investimentos na região em 2012 é o menor dos últimos sete anos.

Segundo dados do site Contas Abertas, estão autorizados 11,8 milhões de reais para as ações “Missão Antártica” (8,2 milhões de reais), “Fomento à Pesquisa na Antártida” (1 milhão de reais) e “Monitoramento das Mudanças Ambientais Locais e Globais Observadas Na Antártida” (403,5 mil reais). No ano passado, estavam previstos cerca de 18,4 milhões de reais, valor praticamente igual ao de 2010. Se comparado com 2009, a diferença é ainda maior: cerca de 27,4 milhões de reais foram aprovados naquele ano.

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A diminuição no montante se deve principalmente à tramitação do Orçamento no Congresso Nacional. De acordo com o Contas Abertas, as ações brasileiras na Antártida sempre obtiveram grandes acréscimos de recursos por via de emendas parlamentares, o que não aconteceu em 2012, quando apenas 2,2 milhões de reais foram decorrentes de propostas do Legislativo. No ano passado, por exemplo, o Orçamento praticamente triplicou com as proposições parlamentares, pulando de 6,4 milhões de reais para 18,4 milhões de reais. A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação chegou a apresentar proposta de 30 milhões de reais para a Missão Antártica, porém apenas 5,7 milhões de reais foram aprovados nessa emenda.

Jefferson Simões, diretor do Centro Polar e climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que coordenou a implantação do primeiro módulo científico brasileiro no continente antártico, já havia criticado, neste sábado, a instabilidade financeira Programa Antártico Brasileiro (Proantar). “Estamos com um navio quebrado há dois meses ancorado no porto”, contou Simões. “Depois, veio a notícia do naufrágio de uma embarcação e, agora, esse incêndio. Existe uma grande instabilidade financeira do Programa Antártico Brasileiro”.

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