Invasão armada na Biblioteca Mário de Andrade reacende alerta sobre segurança do patrimônio cultural em SP
Criminosos entraram na instituição e levaram obras de arte. Ninguém foi preso até o momento
O domingo, 7, começou com tensão em São Paulo. Dois homens armados entraram na Biblioteca Mário de Andrade, um dos marcos culturais da cidade, e levaram obras de arte após renderem os seguranças que trabalhavam no local. A ação foi rápida: os criminosos fugiram em direção à estação Anhangabaú do metrô, segundo informações da Polícia Militar.
Equipes que patrulhavam a região correram para atender funcionários e iniciar a busca na área indicada, mas, até agora, não há pistas concretas sobre o paradeiro da dupla. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. O entorno da biblioteca permanece sob vigilância reforçada, enquanto outra equipe da PM coleta dados que possam ajudar a identificar os responsáveis.
Administrada pela prefeitura, a Biblioteca Mário de Andrade é um dos maiores tesouros públicos da capital — a segunda maior biblioteca do Brasil e a principal da cidade. Em fevereiro, o edifício completou um século de existência. Só no último ano, recebeu mais de 207 mil visitantes. O espaço ganhou o nome do escritor modernista em 1960, após décadas conhecido apenas como biblioteca municipal.
Este não é o primeiro episódio envolvendo o acervo. Em 2006, obras haviam sido furtadas e só retornaram ao poder público 18 anos depois, após investigação da Polícia Federal. O novo ataque reacende debates sobre a proteção do patrimônio histórico, em um cenário em que a própria cidade de São Paulo enfrenta um déficit de equipamentos culturais: hoje, há menos de uma biblioteca para cada 100 mil habitantes. O caso deste domingo reforça a urgência de discutir segurança, preservação e acesso para garantir que espaços como a Mário de Andrade continuem vivos, protegidos e abertos aos habitantes da cidade.
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