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Inauguração de templo de padre Marcelo Rossi reúne milhares de fiéis

O aperto era tanto que, pouco antes do início da celebração, muitos deixavam o local, desistindo de participar da missa

Por Da Redação
3 nov 2012, 09h36

A inauguração do novo templo do padre Marcelo Rossi, um dos maiores do Brasil, localizado em um terreno de 30 mil metros onde funcionava uma fábrica de cerveja, levou milhares de fiéis ao santuário, que tem capacidade para 20 mil pessoas em seu interior e mais 80 mil na parte externa, sendo que a impressão era de que o espaço havia atingido sua lotação máxima.

O aperto era tanto que, pouco antes do início da celebração, às 11 horas, muitos deixavam o local, desistindo de participar. “Ninguém imaginava o número de pessoas de hoje. Mas foram tomando conta, invadiram a rua. É a inauguração, as pessoas querem conhecer. A tendência é depois voltar ao normal”, disse Rossi em coletiva de imprensa.

Um dia antes da inauguração do templo Theotokos – Mãe de Deus, nesta sexta-feira, religiosos já se reuniam nas imediações do megatemplo localizado na Avenida Interlagos para participar da missa especial de duas horas que seria realizada em ocasião do Dia de Finados. A cerimônia teve a participação dos cantores Agnaldo Rayol e Alexandre Pires.

O governador Geraldo Alckmin, que também esteve presente no evento, lembrou que este é o segundo maior templo do país, ficando atrás apenas do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Aparecida do Norte. O Santuário do Terço Bizantino, reduto anterior de Rossi, tinha capacidade para abrigar até 15 mil pessoas.

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Construção – Sobre o fato de a obra ainda não ter sido concluída – e contar com muros e paredes ainda na fase do reboco -, o padre justificou a situação mencionando a complexidade arquitetônica da estrutura projetada pelo arquiteto Ruy Ohtake, responsável pela planta.

Nas palavras de Rossi, “só Deus sabe” quando o templo será totalmente concluído. Mas ele calcula que deve levar mais cinco ou dez anos. A obra, que foi financiada por doações e pela renda obtida com a venda de livros, CDs e DVDs de Rossi, teve início seis anos atrás. O terreno, que foi comprado em 2004, custou seis milhões de dólares.

O edifício ainda não possui o “Habite-se”, documento que comprova que a obra foi feita de acordo com a legislação. Tem apenas um alvará provisório de funcionamento, com validade até o dia 31 de dezembro.

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Arquiteto – Ohtake conta que vê o projeto como uma “doação para a humanidade”. Sua intenção era que o espaço do interior da igreja fosse um local adequado para reflexão e meditação. “Gosto muito do padre Marcelo. Ele representa uma nova Igreja Católica, mais aberta, mais democrática, mais moderna. Ele prega o otimismo e a força”, diz.

Para o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, o projeto arrojado era necessário. “Nem sempre temos esse espaço para acolher grandes quantidades de pessoas. Ele é bem-vindo, vai marcar Santo Amaro e São Paulo”, disse.

Para o prefeito Gilberto Kassab, o templo tem potencial para se tornar mais um símbolo da cidade. “Agora, que todos aqueles que desejam vir, possam vir com conforto e estar aqui renovando sua fé”, destacou.

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(Estadão Conteúdo)

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