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Ilhados pelo coronavírus: voo cancelado e Tailândia longe da prioridade

Os 280 brasileiros que estão no país asiático continuam sem informações sobre quando poderão embarcar de volta

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 mar 2020, 12h49 - Publicado em 27 mar 2020, 11h50

Após comprar uma passagem de avião para voltar ao Brasil por 10 000 reais, um balde de água fria. É assim que os cerca de 280 brasileiros que faziam turismo na Tailândia se sentem após a embaixada brasileira de lá comunicar nesta sexta, 27, que foi cancelado o voo de retorno agendado para sábado, 28. Em um grupo de WhatsApo chamado “Perdidos na Tailândia”, o governo postou o aviso com três itens: “inviabilidade de repatriação no curto prazo; cancelamento do voo adicional da Ethiopian do dia 28 ; negociação de outro possível voo adicional”. Atentem para a palavra “possível”.

Os irmãos Luiz Gabriel, de 23 anos, e Heloisa, de 15, já perderam duas passagens de volta ao Brasil. Os dois viajaram para comemorar o aniversário de 15 anos de Heloisa, mas o retorno tem sido um pesadelo. Eles perderam o retorno da passagem pela Emirates Airlines, que deixou de operar e agora não tem guichê nem telefone de atendimento aos consumidores. O irmãos também gastaram cerca de 20 000 reais com as passagens pela Ethiopian, agora canceladas. “Mesmo comprando o bilhete com um dinheiro que não tínhamos, a situação segue indefinida por lá. A embaixada ainda comunicou que a presidência da República lhes enviou um comunicado dizendo que, ‘a Tailândia, infelizmente, não se enquadra, por questões logísticas, entre os primeiros países na lista de prioridade para possível repatriação’”, diz Fábio Guimarães, pai de Luiz Gabriel e Heloisa.

Comunicado enviado ao grupo de WhatsApp “Perdido na Tailândia”: cerca de 280 brasileiros nesta situação (Reprodução/VEJA)

Os voos pela Qatar Airways podem custar 100 000 reais. Mesmo assim, não há garantia de que realmente vão levantar voo. A Tailândia adotou uma medida de quarentena horizontal, fechando todos os comércios não essenciais. Há um receio de ataques porque alguns locais estão culpando os turistas ocidentais por levaram o vírus no país. Não há previsão alguma de quando os brasileiros conseguirão deixar a Tailândia. O pesadelo continua.

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