Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ignorar facções não resolve, diz secretário em crítica a ministro

Após Alexandre de Moraes minimizar papel de grupos criminosos, governo do Estado afirma que mortos em massacre eram membros do PCC ou estupradores

Por Da redação
Atualizado em 4 jan 2017, 21h43 - Publicado em 4 jan 2017, 21h29

Após o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ter minimizado a disputa entre facções como uma das principais causas do massacre ocorrido no último domingo, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, com 56 presos mortos, o secretário estadual de Segurança Pública, Sérgio Fontes, reafirmou que a briga entre a Família do Norte (FDN) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) explica o desencadeamento dos assassinatos cometidos.

Moraes havia dito na terça que, entre os mortos, menos da metade tinha ligação com a facção de origem paulista. Nesta quarta, Fontes rebateu dizendo que “todo mundo”, se referindo às vítimas, era “filiado” a alguma facção criminosa. “Não é procedente essa informação (do ministro). Todo mundo tem (ligação), todo mundo ali é filiado. Até porque eles foram direto nas pessoas do PCC. Tenho estupradores e PCC (como vítimas)”, disse.

Para Fontes, relativizar o poder dos grupos criminosos acaba por fortalecê-los. “A maior força dessas organizações é você não acreditar nelas. Fingir que não existe não resolve”, completou Fontes. O secretário, no entanto, não quantificou quantas das vítimas tinha atuação direta na facção. Até a noite desta quarta, 17 mortos ainda não haviam sido identificados.

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.