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Idosa é agredida em UTI de hospital público em São Paulo

Thereza de Jesus Garcia, 78 anos, afirma que agressor foi um enfermeiro do Hospital Municipal do Servidor Público; Secretaria de Saúde afasta profissional

Por Rafaela Lara 18 abr 2017, 12h01

Uma mulher de 78 anos foi agredida por um enfermeiro na madrugada deste domingo no Hospital Municipal do Servidor Público de São Paulo. Thereza de Jesus Garcia estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da instituição se recuperando de uma cirurgia vascular na perna esquerda.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o enfermeiro acusado de agredir a idosa já foi afastado e foi aberta uma sindicância para investigar o caso. A direção do hospital, que não divulgou o nome do profissional, informou que ele trabalha há 27 anos na instituição.

Segundo Hedilaine Aparecida Garcia, filha da idosa, as agressões aconteceram após ela pedir um copo de água ao enfermeiro. “Minha mãe é uma pessoa totalmente lúcida, não apresentava confusão mental nenhuma e foi covardemente agredida por esse enfermeiro. Ela relatou diversas vezes a mesma versão. Quando o enfermeiro entrou no quarto, ela pediu um copo de água e ele começou a falar diversos palavrões, puxou os cabelos dela e a agrediu até cansar. Minha mãe está com diversas marcas roxas no rosto, isso é revoltante. Assim que vi o estado da minha mãe, comecei a chorar”, disse.

Segundo nota divulgada pela secretaria, caso fique comprovada a agressão, serão tomadas as medidas cabíveis, como advertência, suspensão ou até mesmo exoneração do funcionário. “Por fim, informamos também que a unidade está elaborando um relatório para notificar o Conselho Regional de Enfermagem (Coren SP) sobre o ocorrido”, diz o texto.

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A idosa estava sozinha no quarto no momento das agressões. A filha foi comunicada do ocorrido neste domingo por meio de uma assistente social da UTI. Segundo a filha, a idosa ainda não tem previsão de alta. “O paciente que estava ao lado dela morreu. Então, no momento das agressões, ela estava sozinha. Hoje, por exemplo, ela está sozinha e com medo. Minha mãe estava lá para ser cuidada e agora está com medo que o enfermeiro volte para matá-la. Ela está com a pressão muito alta de tanto nervosismo e ainda segue sem previsão de alta por conta de alguns medicamentos que está tomando e para se recuperar das agressões”, afirmou Hedilaine.

Em um vídeo gravado por um dos filhos da vítima, a idosa diz ter sido agredida após pedir um “gole de água” e que o rapaz a agrediu “até cansar”.

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