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Humberto Costa: fatos contra Demóstenes são claros

Por Da Redação
4 jul 2012, 13h38

Por Ricardo Brito

Brasília – O senador Humberto Costa (PT-PE), relator do processo contra Demóstenes Torres (sem partido-GO) no Conselho de Ética, rebateu nesta quarta-feira a fala do advogado do parlamentar goiano, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. Pouco antes, Kakay havia dito que a investigação no Senado se baseou em provas ilegais. Para o relator, os fatos são “absolutamente claros, consistentes e indefensáveis”.

Presente na discussão sobre o processo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Costa disse que jamais usou no seu relatório, no qual pediu a cassação de Demóstenes, “qualquer informação que não tivesse sido admitida pelo senador”. O parlamentar é acusado de usar seu mandato na defesa dos interesses do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

“Na sua defesa, ele (Demóstenes) próprio utilizou trechos das gravações da Polícia Federal, reconheceu sua voz”, disse o relator do conselho. Segundo ele, a prova no processo penal tem de ser “robusta”, embora o mesmo não é necessário para o “processo político”. Ao contrário do que afirmou a defesa, Humberto Costa disse ainda que em nenhum momento declarou que Demóstenes teria defendido a legalização dos jogos de azar junto com os colegas. O relator do conselho disse que foi analisado o discurso público de Demóstenes, um “militante antilegalização dos jogos de azar”. Mas essa militância, reconheceu Costa, jamais existiu, configurando uma mentira.

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O relator do conselho disse que pensou várias vezes para apresentar o voto pela cassação. Ele recordou que tempos atrás foi vítima de acusações, tendo sido absolvido pela Justiça. Embora não tenha citado, Costa referia-se a uma investigação feita no caso da Operação Sanguessuga, da Polícia Federal. Ex-ministro da Saúde, ele foi envolvido por suspeita no esquema de desvio de recursos para a área.

“Faço isso com nenhum prazer, com nenhum gosto, peço a Deus que não me bote numa tarefa semelhante a esta”, disse. “Os fatos são cristalinos de que houve quebra de decoro parlamentar”, destacou o relator. No momento, os senadores discutem o caso e em seguida vão votar o parecer do senador Pedro Taques (PDT-MT), que votou na CCJ pela continuidade do processo por entender que não houve qualquer vício na tramitação.

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