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Hopi Hari: vistoria começa nesta terça-feira

Além de checar condições de segurança dos brinquedos do parque onde Gabriella Yukari Nichimura morreu, polícia ouvirá depoimentos de funcionários

Por Renato Jakitas, de Vinhedo
5 mar 2012, 21h31

As investigações sobre a morte de Gabriella Yukari Nichimura, no último dia 24, no parque de diversões Hopi Hari, no interior de São Paulo, serão tocadas por duas frentes distintas a partir desta terça-feira. De um lado, a Polícia Civil vai retomar os depoimentos de funcionários do parque. De outro, a força-tarefa formada por peritos e técnicos dará início, na prática, à vistoria dos brinquedos do parque.

A partir das 9 horas, o delegado Álvaro Santucci, titular da delegacia de Vinhedo, começará a colher depoimentos dos dois operadores da atração La Tour Eiffel, de onde Gabriella despencou. Edson da Silva e Marco Antônio Thomás Leal aparecem supervisionando os usuários do brinquedo na foto divulgada pela família da jovem de 14 anos instantes antes do acidente que resultou em sua morte.

A polícia quer entender como os dois funcionários liberaram o funcionamento do brinquedo após verificar que a adolescente ocupava uma cadeira que deveria ser inutilizada naquele momento.

No mesmo horário, os técnicos do Instituto de Criminalística (IC), Institutos de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e representantes do Ministério Público (MP) darão início aos trabalhos de vistoria dos brinquedos do Hopi Hari. Pelo cronograma definido nesta segunda-feira, serão duas atrações vistoriadas por dia: uma entra 9 horas e meio-dia e outra entre 13 horas e 17 horas.

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Segundo o promotor Rogério Sanches não está descartada a possibilidade de prorrogar a interdição do parque por mais dez dias. Na última quinta-feira, o órgão firmou com o Hopi Hari um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) obrigando o parque a permanecer fechado ao público por dez dias a contar a partir da última sexta. A medida prevê renovação do acordo pelo mesmo período.

Indenização – No fim da semana passada, o Hopi Hari admitiu que Gabriella estava sentada numa cadeira que deveria estar interditada. De acordo com Sanches, a trava desse acento se abre durante a descida. “Essa menina entrou numa verdadeira arma”. Dias depois do acidente, fotos começaram a circular pelas redes sociais junto com depoimentos de internautas que já brincaram na atração La Tour Eiffel. As imagens indicam que a cadeira usada por Gabriella estava desativada há pelo menos sete anos.

A família da jovem informou que vai pedir indenização de 2 milhões de reais por danos morais e materiais ao Hopi Hari. A defesa também vai processar a prefeitura de Vinhedo por falha na fiscalização e pedir mais 1 milhão de reais.

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