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Hopi Hari ficará fechado por mais dez dias

Ministério Público não julgou suficiente o prazo originalmente estabelecido para a vistoria técnica dos principais brinquedos do parque

Por Renato Jakitas
12 mar 2012, 19h01

O parque de diversões Hopi Hari, no interior de São Paulo, onde Gabriella Yukari Nichimura morreu ao despencar de um brinquedo no dia 24 de fevereiro, permanecerá fechado por mais dez dias. A decisão foi tomada pela promotora dos Direitos do Consumidor Ana Beatriz Sampaio Silva Vieira, que julgou insuficiente o prazo originalmente estabelecido, de 2 a 12 de março, para a vistoria técnica dos principais brinquedos do parque.

No início do mês, o Ministério Público e a direção do Hopi Hari firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que deixou o parque fechado ao público por dez dias. Nesse período, uma força-tarefa integrada por técnicos analisaria o estado de manutenção e as condições de segurança de catorze atrações do local. O TAC já previa a possiblidade de estender por mais dez dias o tempo de fechamento do parque.

Negociações – Na semana passada, o advogado Alberto Zacharias Toron, que representa o parque, disse que o Hopi Hari estudava a possibilidade de realizar um acordo com a família da vítima. A manifestação surgiu após o advogado da família Nichimura, Ademar Gomes, informar que entraria com processo contra o parque e pediria indenização de 2 milhões de reais por danos morais e materiais. A defesa também anunciou que pediria 1 milhão de reais à prefeitura de Vinhedo.

“Os advogados estão conversando sobre isso”, disse Toron. Ademar Gomes, por sua vez, destacou que ainda não entrou com processo e que está disposto a negociar com os representantes legais do Hopi Hari. “Não entrei com o processo porque estou esperando o fim do inquérito. Ninguém do parque nos procurou até agora, mas não somos irredutíveis e estamos dispostos a negociar”, disse.

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Depoimentos – Até agora, a polícia vem se dividindo entre acompanhar as vistorias no parque e conduzir depoimentos dos envolvidos no caso para apurar as responsabilidades do acidente.

Lucas Martins, atendente sênior do Hopi Hari, depôs na última sexta-feira ao delegado Álvaro Santucci Noventa Júnior, titular da delegacia de polícia de Vinhedo. Após ouvir o funcionário, o policial afirmou que o relato foi “esclarecedor”. “O depoimento auxiliou uma melhor compreensão sobre o que ocorreu”, disse. O delegado, porém, não informou quais dados que Martins forneceu à investigação.

Os depoimentos colhidos de funcionários do parque apontavam para a responsabilização do supervisor Lucas Martins. De acordo com cinco operadores da torre, Martins havia sido informado de que a trava do assento de Gabriella estava solta.

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