Grupo defende a volta da monarquia na Av. Paulista
Para os neomonarquistas, apenas a figura de um rei seria capaz de superar as divergências partidárias do país
Por Da redação
26 mar 2017, 17h34
Entre as variadas pautas levantadas pelos manifestantes que foram às ruas na tarde deste domingo, estava o retorno da monarquia. No meio da Avenida Paulista, um pequeno grupo hasteou um bandeira da época imperial do Brasil em um poste de luz – defendendo o retorno ao modelo vigente entre 1822 e 1889 como solução para os problemas do país. Para os neomonarquistas, apenas a figura de um rei seria capaz de superar as divergências partidárias do Brasil.
A volta da coroa, porém, está longe de ser a principal reivindicação dos manifestantes reunidos na Paulista neste 26 de março. As três principais pautas do ato são a defesa da Operação Lava Jato, o fim do foro privilegiado e a rejeição ao voto em lista fechada nas próximas eleições.
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Dólar no mais alto patamar desde 2022 e entrevista com Fabio Bentes
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta quarta-feira, 17. Na véspera, o dólar comercial disparou e bateu a marca dos 5,27 reais — a maior desde dezembro de 2022. À época, as incertezas em relação ao tamanho do rombo estipulado pela PEC da Transição de governo fizeram os preços da moeda americana dispararem. Desta vez, uma tempestade de fatores pressiona o dólar. O abandono da meta de superávit primário para 2025 pelo governo, assim como os conflitos geopolíticos entre Israel e Irã e a inflação ainda elevada nos Estados Unidos, aumentaram a busca por dólares no mercado. O presidente do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, Jerome Powell, afirmou em evento em Washington que os dados recentes mostram que a luta contra a inflação deve demorar mais tempo e que a instituição vai manter as taxas de juros atuais enquanto for necessário.Todos esses fatores são ingredientes para a próxima reunião do Copom, em que o BC deve cortar os juros em 0,5 ponto percentual. Taxas de juros futuras, no entanto, mostram um aumento na chance de o Copom realizar um corte de apenas 0,25 ponto percentual. Diego Gimenes entrevista Fabio Bentes, economista sênior da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
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