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Greves ameaçam parar o Rio no mês da Copa do Mundo

Professores das redes municipais e estaduais cruzarão os braços a partir de segunda-feira. Policiais civis, militares e federais ameaçam entrar em greve. Nesta sexta-feira, vigilantes em greve farão protesto no Centro e no Maracanã. Página do Black Bloc no Facebook comemora

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
9 Maio 2014, 12h37

A quinta-feira sem ônibus no Rio de Janeiro foi um exemplo, em escala reduzida, do que um grupo planeja para o mês da Copa do Mundo na cidade. O período que antecede a competição, com grande visibilidade internacional, estimula diversas categorias a concentrar para maio e junho suas reivindicações, com ameaças de greve. Estão no grupo uma parte dos rodoviários, professores das redes municipal e estadual, policiais civis e militares e vigilantes. Diante da possibilidade de causar algum transtorno, páginas dos grupos Black Bloc e Anonymous no Facebook estimulam todo e qualquer protesto.

A adesão de manifestantes de plantão, mascarados e outros grupos radicais já tem um grito de guerra. O “não vai ter copa” foi substituído, nas trocas de mensagens em redes sociais, pelo “não vai ter paz na Copa”. A tática dos manifestantes é apoiar e intensificar qualquer movimento que possa inflar os protestos contra a realização da competição e os governos municipal, estadual e federal. As greves também são a forma de retomar a mobilização, esvaziada desde a morte do cinegrafista Santiago Andrade, que resultou na prisão de dois manifestantes.

Nesta sexta-feira, os vigilantes têm protesto marcado às 15h, na Candelária. Uma hora antes, grevistas da categoria vão caminhar da Candelária até o Maracanã. Professores das redes municipal e estadual anunciaram uma paralisação a partir desta segunda-feira. Policiais Civis estão dispostos a cruzar os braços e o governo não aprovar a incorporação de uma gratificação de 850 reais aos salários, no dia 15. Na lista dos que podem entrar em greve às vésperas do Mundial ainda estão as polícias Civil e Federal.

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O resultado da paralisação dos ônibus na quinta-feira deixa claro que o objetivo de uma parte dos manifestantes não é só reivindicar. Piquetes para impedir a saída de veículos resultaram em 467 veículos depredados. Nas redes sociais, grupos contrários à realização da Copa no país comemoraram e listaram outras categorias que estão em greve, como os vigilantes, parados desde 24 de abril. “A luta do povo está roubando a cena. Viva”, dizia uma publicação do grupo Anonymous no Facebook.

Professores – A nova greve dos professores, após nove meses da última paralisação da categoria, pode ser um problema não só pela interrupção das aulas de milhares de alunos. A greve aumenta o risco de protestos violentos, como os que transformaram as ruas do Centro do Rio em praças de guerra no ano passado. A preocupação não está nas manifestações dos profissionais da educação, mas na adesão dos Black Blocs, que em outubro receberam o “apoio incondicional” do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe).

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