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Governo terá acesso à investigação do PCC nesta terça

Arquivo reúne dados, áudios e informações da organização criminosa em mais de três anos e meio de investigação do Ministério Público Estadual (MPE)

Por Da Redação
14 out 2013, 16h13

O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella, receberá nesta terça-feira cópia dos arquivos da megainvestigação do Ministério Público Estadual sobre a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC). Na última semana, o órgão pediu a prisão de 175 integrantes da organização criminosa e a transferência de 35 presos para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) da Penitenciária de Segurança Máxima de Presidente Bernardes.

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Após se reunir com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e com a cúpula de segurança do estado, nesta segunda-feira, o secretário afirmou que a facção é uma “realidade que tem de ser enfrentada”.

Ao final do encontro, o governador disse que apoia o isolamento dos líderes da organização criminosa no RDD. “As visitas estão previstas em lei. Para esses casos, existe justamente o RDD”, afirmou. “Sem autorização da Justiça, o preso não pode ser colocado no RDD. Nós fizemos as prisões de segurança máxima justamente para que os líderes de facções criminosas tenham isolamento”, completou Alckmin. A Justiça acatou parcialmente a denúncia do MPE e apenas dois criminosos foram transferidos até agora.

Grella afirmou que respeita a decisão judicial, mas informou que a promotoria já recorreu. “Nutrimos a esperança de que o tribunal possa rever e decretar as preventivas e o RDD”, disse o secretário.

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Força-tarefa – Na mesma ocasião, o governador anunciou a criação de uma equipe especial de corregedores para averiguar as suspeitas de envolvimento de policiais corruptos com integrantes do PCC. “Se for comprovada a participação de qualquer servidor público, ele será severamente punido”, disse o governador.

Ele também disse que pretende acelerar a licitação de empresas para instalar bloqueadores de sinal de telefone celular nos presídios. “Já está aberto o pregão para bloqueadores de celular em 23 penitenciárias. Esperamos concluir o processo licitatório agora em novembro e em dezembro começar as instalações”, disse Alckmin.

(Com Estadão Conteúdo)

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