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Governo socorre finanças de abertura e encerramento da Olimpíada

CEF, Correios, Apex e Ministério da Cultura deverão cobrir buraco de 250 milhões de reais no orçamento

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Monica Weinberg Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Thiago Prado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 ago 2016, 15h20 - Publicado em 29 jul 2016, 17h13

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, em entrevista concedida nesta sexta-feira a VEJA.com, revelou que o governo está organizando um pacote de patrocínios de estatais e do Ministério da Cultura destinado a fechar a conta das despesas com as cerimônias de abertura e encerramento da Olimpíada, no estádio do Maracanã. Em junho, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, havia feito um apelo público para que a União disponibilizasse 1 bilhão de reais para as despesas finais dos Jogos. Já está acertado que 80% do socorro virá na forma de financiamento do BNDES e será usado para concluir obras olímpicas. Os patrocínios para as festas completariam o bilhão solicitado.

Segundo Picciani, o governo definiu que os patrocinadores emergenciais das duas cerimônias serão, além do MinC, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), a Caixa Econômica Federal (CEF), a Petrobras e os Correios (que já patrocinam os Jogos e vão aumentar o tamanho do investimento). Todos poderão expor suas logomarcas em áreas próximas aos locais de competição. “Foi pedido um total de 50 milhões de reais de cada participante. Talvez  nem todos consigam chegar a este valor. Os últimos detalhes ainda estão sendo discutido pelos ministros Moreira Franco e Eliseu Padilhas”, explicou o ministro.

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A Petrobras é a empresa com maior dificuldade para atender ao pedido. Enrolada na operação Lava Jato e com sérios problemas de caixa, avisou há tempos que não repassaria mais que 15 milhões de reais para os Jogos, apesar dos antigos e insistentes convites para ser patrocinadora máster. Os novos recursos chegarão em um momento crucial para o fechamento das contas da Rio 2016. Conforme revelou a coluna Radar na semana passada, o orçamento do comitê organizador tem um rombo de cerca de 300 milhões de reais e nenhuma alternativa própria de solução à vista.

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A Petrobras entrou em contato e informou que recebeu proposta de patrocínio aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 mas que, após negociações, comunicou ao Comitê Organizador que não será possível apoiar o evento. VEJA apurou que a decisão foi tomada ontem.

Atualizada às 22h

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