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Governo Ratinho Jr. coloca presos para ajudar a reconstruir cidade devastada por tornado

Primeiro grupo de catorze detentos ajuda a recuperar escola mais afetada em Rio Bonito do Iguaçu; programa de reinserção social ajuda na redução de penas

Por Redação Atualizado em 10 nov 2025, 16h17 - Publicado em 10 nov 2025, 14h43

O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), anunciou nesta segunda-feira, 10, que o estado irá usar mão de obra carcerária na reconstrução das escolas, entidades assistenciais, creches e outras estruturas de ensino atingidas pelo tornado que devastou a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no centro-sul do estado, no último final de semana. O fenômeno climático deixou seis mortos e mais de 700 pessoas feridas no município e devastou mais de 90% do seu território urbano.

O uso do trabalho de presos é tocado pela Secretaria de Estado da Educação, por meio do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), e pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). Por enquanto, há catorze pessoas  privadas de liberdade atuando na cidade, acompanhadas por monitores da Polícia Penal.

Os detentos são oriundos de Guarapuava — quatro da Cadeia Pública de Laranjeiras do Sul e dez da Penitenciária Estadual de Guarapuava — e estão inseridos no programa Mãos Amigas, iniciativa do governo estadual que promove a reinserção social de pessoas privadas de liberdade por meio da prestação de serviços de manutenção, conservação e reparos em unidades escolares da rede estadual.

O programa alia reintegração social à valorização dos espaços públicos, beneficiando tanto as escolas quanto os participantes, que desenvolvem habilidades profissionais e senso de pertencimento social. Podem participar do programa presos do regime semiaberto, com bom comportamento e que já cumpriram parte da pena. A cada três dias trabalhados, os presos têm um dia de redução de pena.

O Paraná, segundo o governo estadual, é pioneiro no uso de trabalho prisional na manutenção dos colégios estaduais. Até o início deste mês, 427 unidades escolares haviam sido atendidas em 2025, totalizando mais de 2.000 serviços. “É muito importante que tenhamos a reconstrução das nossas escolas públicas estaduais, ainda mais com o trabalho dos que cumprem pena no sistema prisional. Essa ação contribui para um clima de solidariedade e ajuda mútua tanto para os estudantes quanto para os apenados”, declarou o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.

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Limpeza de colégio

Neste momento, o grupo atua na remoção de entulhos e limpeza do Colégio Estadual Ludovica Safraider, localizado na região central da cidade e considerado o mais afetado pela tragédia. O ginásio da instituição foi totalmente destruído e precisará ser reconstruído. Na terça-feira, 11, outros dezesseis detentos da regional de Cascavel devem se somar ao trabalho. “Vamos chegar a trinta detentos do Mãos Amigas para ajudar na limpeza dos entulhos. Queremos ser rápidos nisso para que em breve as crianças e adolescentes voltem para a escola”, afirmou Ratinho Junior.

O governo do estado também destinou 50 mil reais ao Colégio Estadual Ireno Alves dos Santos e 25 mil reais ao Colégio Estadual Ludovica Safraider, por meio do Fundo Rotativo, para ações imediatas de recuperação. O fundo é um recurso financeiro repassado diretamente às escolas estaduais para obras, reparos emergenciais e aquisição de materiais de consumo, permitindo respostas rápidas às necessidades das unidades de ensino.

Engenheiros do Fundepar e técnicos do Núcleo Regional de Educação já realizam o levantamento técnico dos danos para a contratação emergencial das obras, etapa que depende da conclusão da limpeza dos locais para avaliação completa da estrutura afetada.

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