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Governo lança hoje 3ª campanha do desarmamento

Marcado para julho, o início da campanha foi antecipado após o massacre em Realengo. Executivo dispõe de 10 milhões de reais para gastar com indenizações

Por Da Redação
6 Maio 2011, 08h18

O Ministério da Justiça lança hoje a terceira campanha nacional do desarmamento. A mobilização estava prevista para o segundo semestre, mas foi antecipada depois do massacre em Realengo.

A nova campanha terá vídeo publicitário na TV estrelado pelo capitão Nascimento. O ator Wagner Moura, protagonista de “Tropa de Elite”, é a voz da propaganda.

As duas mobilizações anteriores, iniciadas em 2004 e 2008, recolheram um total de 550 mil armas. O ministério diz não ter estimativa de quantas armas serão entregues em 2011. A coleta deve seguir até o fim do ano.

A solenidade de abertura será no Palácio da Cidade, sede da prefeitura do Rio. Após o lançamento, o ministro José Eduardo Cardozo deve acompanhar a destruição de mil armas no forno da usina da Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda.

Anonimato – O governo vai pagar de 100 a 300 reais para cada pistola, revólver, espingarda ou fuzil recolhido. Não haverá verba para munição. O Ministério afirma que o dinheiro será entregue em, no máximo, 30 dias. O Executivo dispõe de 10 milhões de reais para gastar com indenizações, valor que pode ser acrescido se for necessário.

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Na nova campanha, quem entregar a arma não vai precisar se identificar. Outra promessa do ministério é a inutilização do armamento na hora da entrega.

Realengo – Marcado para julho, o início da campanha foi antecipado após o massacre em Realengo. Em 7 de abril, Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, onde havia estudado, e abriu fogo contra os alunos. Doze crianças morreram. O caso reabriu o debate sobre o acesso às armas de fogo.

Leia no blog de Reinaldo Azevedo:

A campanha do desarmamento, que ganhará, como sempre, a adesão dos bacanas bem-pensantes do Brasil – algumas das estrelas andam com seguranças… – transforma a segurança pública numa responsabilidade a um só tempo coletiva (de todos os brasileiros) e individual (entregue a sua arma). O estado, que, constitucionalmente, detém o monopólio do uso da força, exime-se. O gerente desse estado é o governo. É ele quem define as prioridades.

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