Tropas federais atuarão no combate à onda de criminalidade que assola o estado há duas semanas; nesta sexta-feira, foi registrada a 100ª ocorrência
Por Gabriel Castro, de Florianópolis
15 fev 2013, 14h23
Veja.com Veja.com/VEJA.com
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1/22 Suspeitos presos neste sábado (16), em Santa Catarina (Petra Mafalda/Mafalda Press/Folhapress/VEJA)
2/22 Armas apreendidas pelo DEIC junto com os suspeitos neste sábado (16), em Santa Catarina (Petra Mafalda/Mafalda Press/Folhapress/VEJA)
3/22 Integrantes do Primeiro Grupo da Capital (PGC) são transferidos e levados para penitenciárias federais de outros estados (Cristiano Estrela/Ag. RBS/Folhapress/VEJA)
4/22 Integrantes do Primeiro Grupo da Capital (PGC) são transferidos e levados para penitenciárias federais de outros estados (Cristiano Estrela / RBS/VEJA)
5/22 Carro da Força Nacional em frente à Base Aérea de Florianópolis (Guto Kuerten/Agência RBS/VEJA)
6/22 Tropas da Força Nacional embarcam em Brasília no avião da Força Aérea Brasileira, rumo a Florianópolis (Sargento Neri/Reprodução Twitter/VEJA)
7/22 Carro incendiado por um homem que passava de bicicleta na rua Enedina DAvila Ferreira, em Itajaí, Santa Catarina (Marcelo Camargo/ABr/VEJA)
8/22 O governador de Santa Catarina, João Raimundo Colombo, se reúne com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo em Brasília para negociar transferência de presos e liberação de recursos (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr/VEJA)
9/22 O governador de Santa Catarina, João Raimundo Colombo, se reúne com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo em Brasília para negociar transferência de presos e liberação de recursos (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr/VEJA)
10/22 Ônibus saem do Terminal Central de Florianópolis com escolta policial após onda de violência em várias cidades de Santa Catarina (Marcelo Camargo/ABr/VEJA)
11/22 Ônibus sai do Terminal Central de Florianópolis (Ticen) com escolta policial após onda de violência em várias cidades de Santa Catarina (Marcelo Camargo/ABr/VEJA)
12/22 Três ônibus utilizados para transporte de estudantes foram incendiados na madrugada da terça-feira (5) no pátio da prefeitura da cidade de Itajaí (Marcelo Camargo/ABr/VEJA)
13/22 Três ônibus utilizados para transporte de estudantes foram incendiados na madrugada da terça-feira (5) no pátio da prefeitura da cidade de Itajaí (Marcelo Camargo/ABr/VEJA)
14/22 Galpão incendiado em Itajaí, Santa Catarina (Marcelo Camargo/ABr/VEJA)
15/22 Três ônibus utilizados para transporte de estudantes foram incendiados na madrugada da terça-feira (5) no pátio da prefeitura da cidade de Itajaí (Marcelo Camargo/ABr/VEJA)
16/22 Ônibus incendiado em Joinville na madrugada do dia 2, em Santa Catarina (Carlos Junior/Folhapress/VEJA)
17/22 Bandidos atearam fogo em um ônibus urbano, em Canasvieiras, no Norte da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis (Cristiano Estrela/Ag. RBS/Folhapress/VEJA)
18/22 Base da Guarda Municipal vira alvo de tiros em Balneário Camboriú, Santa Catarina (Agência RBS/VEJA)
19/22 Bombeiros controlam incêndio em ônibus, em Florianópolis (Cristiano Estrela/Agencia RBS/VEJA)
20/22 Motorista de ônibus ferido durante ataque é socorrido em Florianópolis (Agência RBS/VEJA)
21/22 Novos ataques atingiram ônibus no bairro dos Ingleses, em Florianópolis. Três menores ordenaram que todos descessem do veículo e atearam fogo (Cadu Rolim/Fotoarena/VEJA)
22/22 Três homens detidos como suspeitos de terem praticado contra ônibus, em Florianópolis (Agência RBS/VEJA)
O governo de Santa Catarina confirmou na tarde desta sexta-feira que homens da Força Nacional de Segurança (FNS) atuarão no combate à onda de ataques que assola o estado há mais de duas semanas. A informação foi confirmada pela assessoria do governador Raimundo Colombo. Os detalhes da operação, como número de homens e o período de atuação, serão anunciados ainda nesta tarde em uma entrevista coletiva com as autoridades de segurança do estado.
O envio de tropas federais para Santa Catarina foi decidido em uma reunião do governador com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na quarta-feira. Porém, as autoridades locais e o ministério evitaram anunciar o reforço no patrulhamento por questões de segurança. Nesta quinta, Cardozo afirmou que um plano de ação estava sendo elaborado, mas disse que não poderia fornecer detalhes.
Também nesta quinta, a secretária estadual de Justiça, Ada de Lucca, chegou a afirmar durante uma reunião fechada com vereadores de Florianópolis, que tropas federais estavam a caminho do estado. Mais tarde, porém, ela negou a informação.
Na madrugada desta sexta, foram registrados mais dois ataques no estado. Em Laguna, no litoral sul, dois homens atiraram um coquetel molotov contra um caminhão estacionado, mas o explosivo falhou. Em Içara, na mesma região, bandidos atearam fogo em um carro depois de renderem um casal que estava no veículo. Ninguém se feriu. Nos dois casos, a polícia não conseguiu prender os criminosos.
Os crimes são atribuídos a uma organização criminosa do estado, o Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Gravações telefônicas obtidas pela polícia mostram presidiários ordenando ataques como reação às condições das cadeias estaduais. Detentos ligados à facção criminosa deverão ser transferidos para presídios federais nos próximos dias.
Escolta – O governo catarinense e a prefeitura de Florianópolis também vão reforçar a escolta nas linhas de ônibus da região metropolitana da cidade para evitar novos ataques criminosos aos coletivos. Foi anunciado reforço no serviço de escolta aos ônibus durante a noite: o número de equipes fazendo esse trabalho passará de 40 para 80. O número adicional virá de policiais de outras regiões do estado que já estavam na capital para participar da Operação Veraneio.