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Governo de São Paulo revisará segurança de 5,3 mil escolas

Medida ocorre após massacre em Suzano; 8 pessoas morreram, além dos 2 autores

Por Giovanna Romano 14 mar 2019, 09h31

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou nesta quarta-feira, 13, que os procedimentos de segurança em todas as 5,3 mil escolas do estado serão revisados. A medida foi tomada após o massacre em Suzano, quando Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25, abriram fogo contra estudantes e funcionários da Escola Estadual Professor Raul Brasil. Ao todo, foram mortas oito pessoas: cinco alunos, a coordenadora pedagógica, inspetora da instituição de ensino e o tio de Guilherme, baleado na concessionária de veículos usados de que era dono. 

Com a chegada da polícia ao colégio, Guilherme atirou em Castro e cometeu suicídio – a dupla tinha apenas um revólver, calibre 38, que estava com Guilherme, e portavam armas brancas. Outras nove pessoas feridas estão hospitalizadas em três unidades de saúde da região.

A secretaria informou, em nota, que um projeto para reforço à segurança está sendo estudado para as escolas que têm situação mais vulnerável no estado de São Paulo. Em Suzano, Guilherme foi o primeiro a entrar na unidade, pela porta da frente. Ele levava uma mochila nas costas e, quando chegou ao hall principal, começou a atirar nas pessoas. Luiz foi o segundo a entrar, e foi surpreendido pelo número de estudantes que começaram a correr em sua direção, rumo à porta de saída.

Segundo a nota, “as aulas em todas escolas públicas estaduais e municipais de Suzano estão suspensas até a próxima sexta-feira (15/3). Na própria sexta-feira, professores da rede discutirão as propostas pedagógicas para acolhimento, na próxima semana, dos alunos e comunidade escolar”.

A Escola Estadual Professor Raul Brasil será reaberta na segunda-feira, 18, apenas para professor e funcionários, de acordo com as informações da secretaria. Na terça-feira, 19, a escola abrigará a comunidade de pais e alunos para participarem de atividades, como rodas de conversa, depoimentos e apoio psicológico. A ação é em conjunto com o Instituto de Psicologia da USP, Unicamp e Prefeitura Municipal de Suzano.

A Secretaria da Educação também informou que a estrutura interna da escola será pintada e revitalizada com o apoio da comunidade escolar, “com objetivo de mudar o ambiente escolar”.

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