Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Governo da Bahia anuncia crianção de UPP em Porto Seguro

Depois de uma onda de ataque de criminosos, Secretário de Segurança tenta tranquilizar população com criação de unidade de polícia inspirada na política de segurança do governador Sérgio Cabral, do Rio

Por Da Redação
1 dez 2011, 16h21

Uma das interpretações possíveis é de que o Rio de Janeiro exporta segurança. A outra, também possível – e provável – é de que o estado exporta a forma de lidar com a opinião pública quando o assunto é segurança. Depois de uma série de ataques a ônibus e estabelecimentos comerciais e bancários em Porto Seguro, no litoral sul da Bahia, o secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, anunciou a instalação, no próximo ano, de uma Base Comunitária de Segurança, versão baiana das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio. A Bahia tem quatro bases em operação, todas em Salvador. Outra, também na capital, deve ser instalada até o fim do ano.

De acordo com o secretário, a base será instalada no bairro Frei Calixto, conhecido como Baianão, um dos mais populosos da cidade e principal alvo dos criminosos nos ataques registrados na quarta-feira – que deixaram quatro ônibus incendiados, dois depredados e várias lojas e agências bancárias com fachadas quebradas.

Também segundo Barbosa, o reforço policial, de 100 PMs e 30 policiais civis convocados para conter e investigar os ataques, ficará na cidade por tempo indeterminado.

Dezesseis pessoas foram detidas para averiguação desde ontem. Uma delas foi presa em flagrante após ser reconhecida por testemunhas. Os ataques precipitaram a transferência de 70 presos do Complexo Policial de Porto Seguro para outras unidades – 20 deles foram encaminhados ao Presídio de Serrinha, de segurança máxima.

Continua após a publicidade

De acordo com a polícia, os ataques têm relação com a fuga, na noite de sábado, de Rivaldo Freitas Oliveira, que escapou do complexo policial da cidade após matar um policial militar. AmeaçadaA investigação sobre o caso levou a polícia a deter quatro pessoas, supostamente envolvidas na fuga. Uma delas, liberada após testemunhar sobre o caso, foi morta a tiros, por dois homens, ao sair do complexo policial, no domingo – ato encarado pela polícia como “queima de arquivo”.

A morte da testemunha teria levado uma quadrilha, liderada por um foragido do sistema penitenciário, chamado André de Jesus e conhecido como Buiú, a promover os ataques.

(Com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.