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Governador do RJ, Pezão tem casa assaltada

A análise das câmeras vai mostrar como um bando armado invadiu o apartamento do governador do Rio, no Leblon

Por Luisa Bustamante
Atualizado em 15 Maio 2017, 19h51 - Publicado em 15 Maio 2017, 19h06

O número de roubos no Rio de Janeiro disparou neste ano – quase 50% em relação a 2016 – e até o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) engrossa as estatísticas. Na última quarta-feira, dia 10, seu apartamento no bairro do Leblon, na Zona Sul carioca, foi assaltado por um grupo armado e encapuzado. O caso está sob investigação na 14ª delegacia de polícia, que solicitou as imagens das câmeras de segurança do prédio.

Tudo indica que o roubo, ocorrido por volta das 19h, foi executado por uma quadrilha de São Paulo – dois integrantes foram presos no dia seguinte, dois estão foragidos – especializada em assaltos a residências no Rio. Foi a primeira-dama, Maria Lúcia Horta, que fez o registro na delegacia depois de constatar que o apartamento havia sido arrombado. Hoje, o enteado do governador, Roberto Horta, foi à DP para resgatar os objetos furtados: duas garrafas de uísque, uma maleta, uma caneta, um pendrive e uma camisa do Botafogo assinada pelo ex-capitão da Seleção Brasileira tricampeã em 1970, Carlos Alberto Torres.

A história causou alvoroço nos bastidores políticos, onde se especulou que o assalto ao apartamento (onde, aliás, o governador não mora) teria motivações mais do que materiais. Em meio às apurações da Lava-Jato e seus longos tentáculos fluminenses, levantou-se uma questão: será que a invasão ao imóvel teria como objetivo resgatar documentos e provas que incriminariam o grupo político de Cabral e Pezão? Falou-se, inclusive, no roubo de computadores – o que não foi confirmado. Segundo a polícia, os dois suspeitos foram capturados quando tentavam invadir uma casa na Tijuca, do outro lado da cidade. No carro em que estavam foram encontrados os pertences roubados do apartamento do governador, além de cinco malas com objetos furtados, roupas, perfumes e até bolas de futebol. Com um dos presos foram encontrados 375 dólares.

Não é a primeira vez que o imóvel de três quartos do governador é roubado. Em 2012, quando Pezão fazia uma viagem de sete dias com a mulher para a Itália, bandidos entraram no local e levaram joias e roupas. Assim que foi eleito, Pezão decidiu se mudar para um apartamento alugado em Laranjeiras, vizinho ao Palácio Guanabara. Uma pessoa do convívio do governador conta que o próprio pessoal da segurança oficial recomendava que Pezão não ficasse no imóvel do Leblon, próximo ao de Cabral, local de protestos constantes. Depois de tratar de um câncer, ele chegou a retornar ao tal apartamento, de onde saiu em novembro de 2016 para o Palácio. De acordo com sua assessoria, foram ordens médicas, já que no Leblon não havia elevador. O imóvel estava portanto vazio quando o bando paulista resolveu fazer a festa ali – festa aparentemente modesta.

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