Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Goleiro Bruno vai a júri popular pela morte de Eliza

Dos nove envolvidos no desaparecimento da ex-amante do jogador, quatro aguardarão o julgamento em liberdade. Apenas um foi absolvido

Por Andréa Silva, de Belo Horizonte
17 dez 2010, 18h28

Dos nove acusados pelo desaparecimento e morte da modelo Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, oito irão a júri popular. Além de Bruno, seu amigo Luiz Henrique Romão (Macarrão), seu primo Sérgio Rosa Sales e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos (Bola) não têm como escapar. Os três primeiros responderão por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado. E Bola, por homicído triplamente qualificado e ocultação de cadáver de Eliza, ex-amante de Bruno, que pretendia ter seu filho reconhecido pelo goleiro.

A juíza Marixa Fabiane Lopes, do Tribunal de Júri de Contagem, anunciou sua decisão nesta sexta-feira, após três meses de audiências de instrução e julgamento. Nesse período, foram ouvidas cerca de 160 testemunhas. A última foi o delegado Wagner Pinto, chefe da Divisão de Crimes Contra a Vida de Belo Horizonte, na semana passada.

A ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, o caseiro Elenilson Vitor da Silva e Wemerson Marques, o Coxinha, e Fernanda Gomes Castro, outra ex-amante do goleiro, responderão em liberdade por sequestro e cárcere privado. Seus advogados vão solicitar o desmembramento do processo para que cada um responda separadamente, o que configura uma possibilidade de livrar o grupo do júri popular. A juíza já concedeu habeas corpus a eles, que podem ser libertados a qualquer momento. O motorista Flávio Caetano de Araújo foi o único absolvido, e já está em liberdade desde o fim de novembro.

Segundo a denúncia, Bruno foi o mentor dos crimes e contou com a ajuda de seu braço-direito Macarrão para executá-los. Seu primo Sérgio é acusado de ter ajudado no cativeiro e, junto com Macarrão e o menor J., também primo do goleiro, ter levado a ex-modelo para ser morta na casa de Bola. A ex-mulher de Bruno, Dayanne, responde pelo sequestro e cárcere privado apenas do menino Bruninho, já que confessou ter cuidado dele em Minas Gerais. Já Fernanda, ex-amante do jogador, é acusada dos mesmos crimes contra o menino e Eliza. J. já cumpre medida sócio-educativa, no Centro de Internação Provisória (Ceip) Dom Bosco, no bairro Horto, região leste de BH. O adolescente pode cumprir até três anos de internação.

O advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, defensor de Bola, disse que já previa que seu cliente iria a júri popular. “A juíza já estava com o julgamento pronto. Agora, o que temos que fazer é trabalhar na defesa do meu cliente, porque já prevíamos que ele iria para júri popular”, afirmou.

Continua após a publicidade

Leia todas as notícias sobre o Caso Bruno

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.