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Gilmar Mendes: insegurança pública é nacional, não eleitoral

Presidente do TSE diz que o tema da segurança cabe aos estados e à União e que as eleições não são a razão da violência

Por Da Redação
1 out 2016, 15h55

Às vésperas das votações municipais, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, disse neste sábado que o Brasil vive um quadro de insegurança pública que precisa ser colocado na agenda do governo federal.

“Acho que vamos ter eleições em paz. Agora, todavia, não vamos esquecer que temos um quadro de insegurança. Não é uma insegurança do quadro eleitoral ou causada diretamente pela disputa eleitoral. O Brasil está vivendo um quadro de insegurança pública”, afirmou Mendes, depois de participar de cerimônia de verificação das urnas que serão usadas no domingo. Segundo ele, o tema de segurança não é um problema apenas dos Estados, mas também da União.

O presidente do TSE embarcou neste sábado para São Luís, no Maranhão, onde, segundo ele, organizações criminosas de dentro de presídios estão causando pânico por ordenar ataques a escolas onde vão ser realizadas as votações. “O estado de direito deve preservar todas as relações e superar todos os desafios”, disse Mendes.

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Mendes iria se encontrar com o governador do Estado, Flávio Dino, e visitar uma escola que é ponto de votação. Segundo o programado, estará acompanhado do ministro da Defesa, Raul Jungmann. O presidente do TSE disse que já conversou com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e, no domingo, relatará as preocupações ao presidente Michel Temer.

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“As pessoas podem ir votar. Devem votar sem medo. Uma das condições básicas do voto é a liberdade de fazer a escolha”, orientou Mendes. Ele lembrou que quase 400 municípios terão reforço das forças federais de segurança.

Mendes classificou como “lamentável” o assassinato do candidato a prefeito José Gomes da Rocha (PTB), o Zé Gomes, em Itumbiara, a 204 quilômetros de Goiânia, na última quarta-feira. Também citou a Baixada Fluminense, região onde nos últimos meses ao menos catorze pessoas envolvidas em campanhas eleitorais foram assassinadas.

(Com Estadão Conteúdo)

 

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