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Geddel oferece sigilo bancário e passaporte para evitar prisão

Ex-ministro diz que não há necessidade de medidas cautelares como busca e apreensão ou prisão

Por Da Redação
Atualizado em 3 jul 2017, 16h49 - Publicado em 13 jun 2017, 14h36

O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) ofereceu ao Supremo Tribunal Federal (STF) seus sigilos fiscal e bancário e a entrega de seu passaporte, em uma tentativa de evitar ser o próximo alvo de operações da Polícia Federal e do Ministério Público.

Nos documentos entregues ao STF e à Procuradoria-Geral da República (PGR), os advogados de Geddel informam que o ex-ministro se compromete a apenas realizar operações bancárias para pagar as suas despesas e de sua família e a não movimentar recursos acima de 30 mil reais, a não ser por “motivos de força maior” e, se esse for o caso, avisar antes às autoridades judiciais.

Nos documentos apresentados, os advogados de Geddel garantem não haver razões para “medidas cautelares” – entre elas busca e apreensão, condução coercitiva ou até mesmo prisão – e que seu cliente se disse surpreso com notícias veiculadas em jornais de que seria o “próximo alvo” das operações.

“Malgrado esteja absolutamente convicto de inexistir lastro probatório que sustente qualquer investigação contra si, muito menos fundamento para a decretação de medidas cautelares, apenas por excesso de zelo, coloca à disposição dessa Suprema Corte o seu passaporte, que entregará se previamente intimado para tanto”, diz o documento apresentado pela defesa de Geddel.

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Um dos peemedebistas mais próximos de Temer, Geddel deixou a Secretaria de Governo acusado de tráfico de influência por ter pressionado o então ministro da Cultura, Marcelo Calero, a liberar a construção de um prédio onde tem um apartamento em área de proteção ambiental na Bahia. Sem foro privilegiado e citado em várias delações – inclusive a de Joesley Batista, da JBS, que citou Geddel como um de seus contatos no governo –, o ex-ministro é apontado como futuro alvo de operações.

(Com Reuters)

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