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Operação das Forças Armadas termina com presos e apreensões no RJ

Ação tinha como objetivo retirar obstáculos que dificultavam o acesso de autoridades à Vila Kennedy, na Zona Oeste

Por Da Redação Atualizado em 13 mar 2018, 12h02 - Publicado em 3 mar 2018, 16h35

A operação das Forças Armadas com cerca de 1.400 militares realizada neste sábado na Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, terminou com cinco presos. De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), houve o cumprimento de um mandado de prisão e a prisão de quatro pessoas em flagrante. Dos flagrantes, um foi desacato, outro foi desobediência e dois por posse de drogas.

Também foram apreendidos doze cartuchos de 9 mm, dez carros e seis motos. Mais de 700 pessoas foram revistadas, bem como 617 veículos. Os militares também retiraram 16 barricadas colocadas por criminosos, cujo objetivo era impedir o trânsito no interior da comunidade.

A operação, organizada pelo Comando Conjunto das Operações, contou com apoio de blindados e equipamentos pesados de engenharia e faz parte do Plano Nacional de Segurança Pública do Rio.

Desacato

Um homem de 26 anos foi preso por desacato durante a operação. Este foi o primeiro caso de prisão por desacato a militar, desde que começaram as operações relacionadas à intervenção federal no Rio, no dia 21. De acordo com a assessoria do Comando Militar do Leste (CML), o homem, que ainda não teve a identidade revelada, foi preso porque “proferiu uma série de xingamentos, ofensas e palavras de baixo calão direcionadas aos militares em presença na atividade”, quando as tropas desembarcaram na comunidade para o início da operação.

O homem, que seria autônomo, recebeu voz de prisão e vai responder por auto de prisão em flagrante delito por desacato a militar em serviço na operação relacionadas à Garantia da Lei e da Ordem (GLO), segundo o CML.

Após a prisão, o homem foi conduzido à Delegacia de Polícia Judiciária Militar instalada na Vila Militar, por se tratar de crime militar, para a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante Delito (APFD). “Em se tratando de um civil, como é o caso, após a lavratura do APFD ele será encaminhado à 33ª Delegacia de Polícia (Realengo) para aguardar a decisão judicial, que será exarada em audiência de custódia”, informou, por nota, o CML.

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O comando justificou que a prisão foi baseada no artigo 299, do Código Penal Militar, que estabelece detenção de seis meses a dois anos para quem “desacatar militar no exercício de função de natureza militar ou em razão dela”.

A maioria dos crimes praticados contra militares em operações de GLO no Rio (90%) foi ligada a desacato, conforme estatísticas nas operações na Maré e no Alemão. Desobediência e resistência à prisão configuram os demais casos. Na Maré, foram registrados 144 autos de Prisão em Flagrante Delito e, no Alemão, 130.

(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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