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Forças Armadas iniciam patrulhamento nas ruas de Natal

Atuação foi autorizada pelo presidente diante da crise na segurança no Estado - 500 agentes já estão nas ruas

Por Estadão Conteúdo 30 dez 2017, 08h36

As Forças Armadas iniciaram na noite desta sexta-feira, 29, as atividades de patrulhamento nas ruas de Natal. A autorização para envio das tropas federais ao Rio Grande do Norte foi confirmada nesta sexta pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, a partir de liberação do presidente Michel Temer. O Estado vive uma crise na segurança pública diante do aquartelamento de policiais militares, que pedem melhores estruturas de trabalho e pagamento de salários que estão atrasados.

Pelo Twitter, o governador do Estado, Robinson Faria (PSD) informou o início das atividades. “O Exército começou agora à noite o patrulhamento nas ruas de Natal. Já são 500 homens das Forças Armadas atuando na segurança pública. Nos próximos dias serão mais 1,5 mil para reforçar o trabalho ostensivo”. Essa é a terceira vez desde outubro de 2016 que o Estado recebe o apoio das Forças Armadas para patrulhamento das ruas diante de crises na segurança.

“Chegamos à conclusão que dada a permanência do impasse na questão salarial e a recusa dos policiais militares e dos policiais civis de voltarem suas atividades normais, nós levamos ao presidente Michel Temer, a nossa avaliação que se faz necessária uma ação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), deslocando tropas para o Rio Grande do Norte”, declarou na manhã desta sexta o ministro da Defesa, segundo nota divulgada pela pasta.

O decreto autorizando o início da operação de GLO deve ser publicado nesta sexta e com um prazo inicial de duração de 15 dias, podendo ser renovado. Jungmann estará em Natal neste sábado, 30. “Em duas vezes anteriores, garantimos a vida, a tranquilidade, a propriedade e a observância da lei, que são devidas ao povo potiguar. Pretendo me deslocar para Natal amanhã cedo para tomar conhecimento e para participar das atividades de planejamento e coordenação”.

Ele deverá permanecer na cidade durante o Réveillon como “gesto simbólico de solidariedade” com “aqueles rapazes que vão deixar esposas e filhos para garantir a família daqueles que vão festejar o ano-novo”. Jungmann ainda fez um apelo para que os policiais retomem as atividades. “Nós entendemos as situações difíceis, a falta de salário, equipamentos, mas acima disso existe um valor maior, o juramento que faz um policial militar de defender a comunidade e a vida daqueles a quem serve. Apesar de todas as vicissitudes, o valor mais sagrado que temos é a vida e quando a sociedade os dota de armas e equipamento para defendê-la, os faça na confiança que deposita

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