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Força-tarefa chega à Amazônia para conter conflito agrário

Agentes têm a missão de evitar novas mortes de ativistas na região Norte

Por Da Redação
7 jun 2011, 10h11

A força-tarefa formada por homens da Polícia Federal, Força Nacional de Segurança, Polícia Rodoviária Federal e das Forças Armadas chega nesta terça-feira à região Norte do país com a missão de combater a violência no campo. Somente no final de maio, quatro agricultores foram assassinados por causa de conflitos agrários na tríplice divisa entre Amazonas, Acre e Rondônia.

Na semana passada, o governo recebeu da Comissão Pastoral da Terra uma lista com 1.855 nomes de pessoas que receberam ameaça nos últimos dez anos. Deste total, 207 receberam mais de uma ameaça, 42 foram assassinados e 30 pessoas sofreram tentativas de homicídio.

A ordem para que equipes de segurança fossem enviadas à região partiu da presidente Dilma Rousseff. No último dia 3, ela esteve reunida com os governadores do Pará, Simão Jatene, do Amazonas, Aziz Elias, e de Rondônia, Confúcio Moura. Jatene afirmou, na ocasião, que é preciso identificar e punir de forma rigorosa os envolvidos em assassinatos no campo. O governador paraense disse que predomina na região um ambiente de impunidade.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, afirmou que as mortes ocorridas nas últimas semanas estão sendo investigadas sob sigilo pela Polícia Federal, a pedido da presidente Dilma. O advogado da pastoral no Pará, José Batista Marabá, reclamou que o governo demorou a dar uma resposta aos casos de ameaças, mesmo depois de ter sido alertado pelo grupo no ano passado.

Segundo a pastoral, houve 1580 assassinatos em decorrência de conflitos agrários nos últimos 26 anos. Dos 91 mandantes julgados, 21 foram condendos e apenas um foi preso: o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, responsável pela morte da missionária Dorothy Stang em 2005. O governo nega ter se omitido dos fatos e diz que há 148 defensores dos direitos humanos protegidos no Brasil. Deste total, 26 estão no Pará; 23 em Pernambuco; e 25 no Espírito Santo.

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