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Fertilidade cai e família encolhe

Por Guilherme Amorozo
25 jul 2008, 23h49

Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde mostra que a taxa de fecundidade do país, ou seja, a quantidade de filhos que cada brasileira gera, em média, chegou a 1,8. Trata de uma grande notícia para o país. Na década de 60, este índice era de 6,3 filhos por mulher – a chamada bomba populacional apontava para um futuro em que faltariam alimentos, moradia e infra-estrutura para tanta gente. Agora, como mostra um reportagem da presente edição de VEJA, a bomba populacional acaba de ser oficialmente desativada.

A taxa de fecundidade é o fator que mais influencia o cálculo da taxa de crescimento populacional de um país, juntamente com a taxa de mortalidade. Quando a taxa de fecundidade de um país cai abaixo do patamar de 2,1, a população cresce em ritmo cada vez mais lento e, depois de duas ou três décadas, passa a diminuir de tamanho. É o que vai ocorrer, a partir de agora, com o Brasil.

Todos os países desenvolvidos, em algum ponto de sua trajetória, tiveram quedas expressivas em seus índices de natalidade. Na Europa Ocidental, nos Estados Unidos e no países ricos da Ásia, as taxas de fecundidade são hoje iguais ou menores do que 2,1. A taxa de fertilidade brasileira é agora igual a da China, que há tempos limita o número de filhos a um por família. A quantidade de crianças que as mulheres dão à luz tem impacto direto na economia e na sociedade de um país.

Janela – Com a taxa de fecundidade na casa dos 1,8 filhos por mulher, abre-se para o Brasil o que os especialistas chamam de janela de oportunidade demográfica. Nos próximos 30 anos, com a queda gradual no número de nascimentos, o país terá uma proporção maior de pessoas em idade produtiva – entre 15 e 64 anos. A porcentagem de crianças e idosos, que demandam mais investimento do estado e, em tese, não gera riqueza, será menor que a existente hoje.

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Com menor necessidade de gastos com escolas e hospitais, entre muitos outros itens relacionados à promoção do bem estar de crianças e idosos, torna-se mais fácil para o governo fazer investimentos que geram riqueza e acumular poupança. O mesmo vale para os cidadãos, que podem gastar menos com a educação das crianças e com o sustento e a saúde dos mais velhos.

Descubra como o Brasil pode se beneficiar da atual situação demográfica lendo a reportagem na íntegra (exclusiva para assinantes).

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