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Famílias de mortos em escola de Suzano serão indenizadas em R$ 100 mil

Para ter o dinheiro os familiares não poderão processar judicialmente o Estado de São Paulo por causa do massacre

Por Da Redação Atualizado em 14 mar 2019, 13h50 - Publicado em 14 mar 2019, 13h18

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que o estado vai pagar uma indenização de 100 mil reais às famílias dos alunos e funcionários mortos no massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP). A condição para o pagamento é ter a garantia de que os familiares não processem judicialmente o estado por causa dos assassinatos, ocorridos em um edifício público. 

O decreto com a medida será publicado nesta sexta-feira, 15, no Diário Oficial de São Paulo. Doria ressaltou que a indenização é uma atitude do governo que não depende de ações judiciais. “Não há necessidade disso [de judicialização]”, comentou. O pagamento será acertado com as famílias por meio da Prefeitura de Suzano.

O valor será pago em trinta dias, garantiu o governador em coletiva de imprensa. Os familiares terão que escolher entre entrar com um processa na Justiça ou receber a indenização. “Evidentemente, cada familiar pode tomar a decisão de receber ou preferir demandar judicialmente o Estado. Obviamente está dentro do seu direito”, afirmou.

Doria foi à escola na quarta-feira 14 logo após os assassinatos. Ele afirmou, emocionado, que o ataque foi a cena mais triste que já assistiu em toda a sua vida. “Fiquei chocado com o que vi”, disse no colégio onde aconteceu o crime. O governador declarou luto oficial de três dias no estado de São Paulo.

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O massacre

O crime aconteceu na manhã desta quarta-feira, 13, quando Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, entraram na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), na região metropolitana de São Paulo. Eles abriram fogo contra funcionários e alunos da institução e deixaram foram responsáveis pela morte de oito pessoas. Após o crime, Taucci atirou em Luiz e se suicidou.

A Polícia Militar encontrou com os criminosos diversas armas: um revólver, uma besta, arco e flecha, garrafas de coquetel molotov – arma química incendiária – e machadinha. Chegou a chamar a atenção um objeto não identificado, que, por um momento, suspeitou-se ser uma bomba, o que não se confirmou.

O vídeo de uma câmera de segurança da escola registrou o momento em que Guilherme Taucci entra na escola, saca a arma e dispara aleatoriamente contra os estudantes e funcionários que estavam em frente à secretaria do colégio, pouco depois da entrada. Na sequência, ele segue para um outro ambiente, não filmado, e aparece Castro, que, com a machadinha, tenta impedir a fuga de estudantes e chega a atingir alguns.

(Com Estadão Conteúdo)

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