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Falta de dinheiro ameaça a ação do Exército no Rio

Sem verba, militares reduzirão efetivo - e alertam para consequências, diz jornal

Por Da Redação
16 dez 2010, 07h38

A falta de verba pode colocar em risco a atuação do Exército nas favelas do Rio de Janeiro. De acordo com a edição desta quinta-feira do jornal O Globo, o comando militar alega que a falta de recursos vai provocar uma redução no número de recrutas em 2011, de 70.000 para 40.000 – o que pode comprometer tanto as ações no Rio como as demais tarefas militares, a exemplo do patrulhamento de fronteiras.

Segundo o jornal, o comando do Exército preparou um ofício no final de novembro em que afirma: “A não incorporação normal de 70.000 homens reduzirá o poder dissuasório do Brasil, trará prejuízo ao patrulhamento de fronteiras, reduzirá a tropa em condições de ser empregada em operações de garantia da lei e da ordem e da defesa externa, bem como diminuirá a força de trabalho para as missões subsidiárias”. O documento não cita diretamente o Rio, mas a atividade exercida pelos soldados no estado: garantia da lei e da ordem.

O documento é assinado pelo general Gilberto Arantes Barbosa, secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército. Os militares pleiteiam uma suplementação de 453,9 milhões de reais no Orçamento 2011. O texto aprovado no Congresso estabelece o envio de 60,6 bilhões para o Ministério da Defesa – 25,13 bilhões de reais desse total são destinados ao Comando do Exército, a maior fatia do conjunto das Forças Armadas. A Marinha receberá 15,7 bilhões de reais e a Aeronáutica, 13,6 bilhões de reais.

O Exército afirma que o dinheiro que tem recebido nos últimos anos é insuficiente para suprir as necessidades básicas, como a manutenção operacional da instituição. A verba não permite fazer investimentos em reaparelhamento, modernização, pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Em setembro do ano passado, o Exército chegou a reduzir o expediente às segundas e sextas-feiras em vista da falta de dinheiro para o pagamento de água, luz, telefone e alimentação.

Assim como a Marinha e a Aeronáutica, o Exército participou da operação de retomada do Complexo do Alemão, em novembro. Após a ocupação do conjunto de favelas, o Ministério da Defesa decidiu manter os militares nos morros do Alemão e da Penha. Nesta segunda fase do trabalho, as Forças Armadas atuam como uma Força de Paz, nos moldes da missão realizada no Haiti.

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