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Explosão de bueiro no Rio deixa um morto e dois feridos

Funcionários de empresa que opera no porto trabalhavam com solda. Acúmulo de óleo em galeria pluvial é causa mais provável. Problema não tem relação com Light e CEG, diz presidente da Companhia Docas

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 jan 2012, 10h09

A explosão de um bueiro na zona portuária do Rio de Janeiro deixou uma pessoa morta e duas feridas na manhã desta segunda-feira. As informações são da Secretaria de Defesa Civil do estado. Equipes do Corpo de Bombeiros estão no local. O incidente foi registrado na Avenida Rio de Janeiro, próxima do início da Avenida Brasil, na altura do armazém 30, por volta das 10h. O trabalhador morto foi identificado como Rafael Martins de Souza, 35 anos. Os feridos foram Paulo Bento Pereira, 52 anos, e Carlos Ribeiro, também de 52. Ambos foram encaminhados para o hospital Souza Aguiar, centro do Rio.

Um dos feridos teve o braço imobilizado. Outro apresentava uma fratura exposta. Ainda não há informações sobre os nomes das vítimas. O bueiro – a tampa de uma galeria pluvial – foi arremessado para o alto. O presidente da Companhia Docas, que administra o porto, Jorge Mello, afirmou que uma das hipóteses considerada para o acidente é a presença de óleo na galeria pluvial. As três vítimas faziam uma operação de solda na região. “Tem muito óleo na galeria, isso pode ter gerado uma fagulha”, disse Mello.

Os feridos e o funcionário que morreu integravam uma equipe da empresa Triunfo, que opera no porto e presta serviço para várias companhias, entre elas a Petrobras. No local do acidente há forte cheiro de óleo diesel.

O presidente da Docas reforçou que o acidente não tem relação com as concessionárias Light, de energia, e CEG, de distribuição de gás. As duas empresas, depois de uma série de explosões na cidade, tornaram-se vilãs para esse tipo de episódio, e assinaram termos de ajuste de conduta para reduzir os riscos de explosões desse tipo.

As operações no porto, na altura do acidente, foram paralisadas para que sejam investigadas as causas do acidente.

Até então, o caso mais grave decorrente da explosão de um bueiro aconteceu em junho do ano passado, em Copacabana. Um casal de turistas americanos foi gravemente ferido. Sara Nicole Lowry, de 28 anos, teve 80% do corpo queimado e ficou cerca de dois meses hospitalizada. O marido dela, David McLaugheim, teve queimaduras em 35% do corpo. No mesmo bairro, já em 2011, outra explosão fez a tampa do bueiro atingir um táxi. Uma cratera abriu-se na via e causou pânico entre os pedestres e motoristas.

A Companhia Docas divulgou o seguinte comunicado:

“A Companhia Docas do Rio de Janeiro informa que ainda são desconhecidas as causas do acidente na manhã desta segunda-feira no armazém 30, na área de operação da Triunfo Logística, no Porto do Rio. Segundo as primeiras informações, trabalhadores portuários faziam no local um serviço de solda quando um bueiro de águas pluviais existente nas proximidades explodiu. O trabalhador morto foi identificado como: Rafael Martins de Souza, 35 anos. Outros dois feridos, Paulo Bento Pereira, 52 anos e Carlos Ribeiro, também de 52, foram encaminhados pela ambulância do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) ao hospital Souza Aguiar, centro do Rio.”

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