Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ex-senador diz que medida provisória sob suspeita desenvolveu a Bahia

César Borges negou que tenha recebido propina de acusados de envolvimento no esquema de compra de MPs

Por Da Redação
2 fev 2016, 11h56

O ex-senador pela Bahia e atual vice-presidente de Serviços, Infraestrutura e Operações do Banco do Brasil, César Borges (PR), negou com veemência nesta terça-feira ter recebido propina de acusados de “comprar” medidas provisórias no governo federal.

O ex-congressista não é investigado por participação no suposto esquema, apurado na Operação Zelotes, mas respondeu a questionamentos formulados por advogados de defesa dos réus de ação penal sobre o caso, que corre na 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília.

Borges foi arrolado como testemunha de defesa de Eduardo Valadão, acusado de integrar o esquema de corrupção. Ele comandava a Bahia entre 1999 e 2002, quando os primeiros incentivos fiscais para montadoras instaladas no Nordeste foram concedidos, ainda no Governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Entre 2009 e 2010, quando foi editada e aprovada a MP 471, que prorrogou os benefícios e está sob suspeita de “encomenda” pelo setor privado, era senador por seu Estado. Na época, participou da mobilização política para viabilizar a norma, que teria sido fundamental para manter a Ford na Bahia.

Continua após a publicidade

Questionado pelo advogado Marcelo Leal, que atua para o lobista Alexandre Paes dos Santos, se recebeu propina relacionada à MP ou soube de pagamento de vantagens a parlamentares, Borges reagiu: “Absolutamente. Nunca recebi. Nunca soube no parlamento. Me admira muito que uma MP como essa tenha saído de algum tipo de acordo”, disse.

Borges destacou que a medida foi importante para o desenvolvimento econômico de seu Estado, tanto que em dez anos, exemplificou, o Produto Interno Bruto (PIB) baiano dobrou. Ele disse que a norma foi aprovada mediante consenso de lideranças do governo e da oposição, em votação simbólica e sem emendas.

Para esta terça-feira, estão previstos os depoimentos de ao menos treze testemunhas, além da ré Cristina Mautoni.

Continua após a publicidade

LEIA TAMBÉM:

Delator aponta propina de R$ 5 milhões da máfia do ISS a dois vereadores

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.