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Ex-mulher é condenada a 22 anos de prisão por morte de diretor da Friboi

Durante julgamento, filho e meio-irmão de Giselma Campos Magalhães acusaram a ré de ser a mandante do crime, que aconteceu em 2008

Por Da Redação
27 set 2013, 20h25

A empresária Giselma Carmem Campos Magalhães foi considerada culpada de ser a mandante da morte do ex-marido, o diretor-executivo da Friboi Humberto de Campos Magalhães, e condenada a 22 anos e seis meses de prisão. A sentença foi proferida na noite desta sexta-feira, após quatro dias de julgamento no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. O seu meio-irmão, Kairon Vaufer Alves, que confessou ter participado do assassinato, recebeu sentença de 21 anos de cadeia.

O crime aconteceu na Vila Leopoldina, na Zona Oeste de São Paulo, em 2008. Durante o julgamento, Giselma foi acusada pelo filho mais novo, Carlos Eduardo Magalhães, e pelo meio-irmão de ser a mandante do homicídio. Segundo testemunhas, a acusada tinha muito ciúme do marido e não aceitava a separação. Giselma negou as acusações e disse ser inocente. O júri, composto por quatro mulheres e três homens, a condenou por homicídio com dois agravantes – motivo torpe mediante pagamento e torpeza por vingança.

Giselma ainda pode recorrer da sentença em liberdade, devido a um habeas corpus concedido pelo ministro Celso de Mello do Supremo Tribunal Federal (STF). Como já cumpriu um ano e seis meses na Penitenciária Feminina de Santana, na Zona Norte de São Paulo, a pena deve ser diminuída para 21 anos.

Nesta sexta-feira, houve o debate entre a promotoria, representada pelo promotor José Carlos Consenzo, e o advogado da ré, Ademar Gomes. A sessão durou quase dez horas. Nos dias anteriores, o depoimento mais marcante foi do filho do casal, Carlos Eduardo Magalhães, que acusou a própria mãe de ter planejado a morte do pai. “Não tenho dúvidas de que ela participou do crime”, disse na porta do tribunal.

Crime – Giselma é acusada de ter planejado a morte do ex-marido, Humberto de Campos Magalhães, na época com 43 anos e diretor da Friboi. O crime aconteceu em 2008, quando a vítima foi morta a tiros na Zona Oeste de São Paulo. O meio-irmão de Giselma, Kairon Vaufer Alves, que também foi condenado pelo júri, teria recrutado os assassinos da vítima, Paulo dos Santos e Osmar Gonzaga Lima, que estão presos desde 2011. O primeiro teria cedido a arma ao segundo, que efetuara os disparos. Ambos cumprem pena de vinte anos em regime fechado.

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Segundo o Ministério Público, no dia 4 de dezembro de 2008, Magalhães recebeu uma ligação do celular do filho mais novo, Carlos Eduardo Magalhães. Do outro lado da linha, um homem dizia que Carlos Eduardo havia passado mal em uma rua na Vila Leopoldina. O pai imediatamente dirigiu-se ao local, mas não encontrou o filho. Bateu, então, de porta em porta à procura de informações sobre o paradeiro de Carlos Eduardo. Quando voltou para o carro, foi surpreendido por um motoqueiro, que o acertou com dois tiros.

Como o celular utilizado pelos criminosos pertencia ao filho de Magalhães, levantou-se a suspeita de que ele era responsável pelo crime. No entanto, o rastreamento do aparelho levou a polícia ao meio irmão de Giselma, que entregou todo o esquema. Na época, ele informou ter recebido 30 000 reais para executar o assassinato.

(Com Estadão Conteúdo)

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