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Ex-assessor de Perillo poderá ficar em silêncio na CPI

Por Da Redação
25 jun 2012, 21h14

Por Ricardo Brito

Brasília – A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta segunda-feira habeas corpus para garantir a Lúcio Fiúza Gouthier, ex-assessor especial do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), direito a permanecer em silêncio amanhã, no depoimento que vai prestar à CPI do Cachoeira. Lúcio Fiúza é considerado pela comissão testemunha-chave para desvendar o envolvimento de Perillo com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

O primeiro caso refere-se a uma dívida de campanha da eleição de 2010 de Perillo paga com recursos do esquema de Cachoeira. Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, o jornalista Luiz Carlos Bordoni disse que o pagamento de R$ 45 mil foi feita na conta de sua filha, Bruna, pela Alberto e Pantoja, empresa controlada, segundo a Polícia Federal, por Cachoeira.

Segundo Bordoni, que desde 1998 fez a campanha de rádio do governador, a operação foi comandada por Lúcio Fiúza Gouthier. O governo goiano afirmou desconhecer a dívida e que a empresa não pagou nenhuma despesa de campanha de Perillo.

O ex-assessor, que deixou o cargo no início do mês, também participou da venda da casa do governador, suspeita de ter sido comprada no ano passado com recursos do esquema de Cachoeira. Ele atuou como uma espécie de procurador de Perillo.

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Na decisão, Rosa Weber também garantiu ao ex-assessor de Perillo que possa ser acompanhado pelo advogado e o consultá-lo a qualquer momento. Ele também não está obrigado a falar a verdade, prerrogativa que tem testemunhas e tampouco sofrer qualquer tipo de constrangimento físico ou moral.

Silêncio duplo

Em outra decisão, o ministro Cezar Peluso também garantiu os mesmos direitos a Écio Antônio Ribeiro. Ele é um dos sócios da empresa Mestra Administração e Participações, em nome da qual a casa do governador foi registrada num cartório em Trindade (GO). Ainda depõe amanhã o arquiteto Alexandre Milhomen, que trabalhou na reforma da residência. Alexandre, porém, não entrou com habeas corpus no Supremo.

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