Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Evento sobre mulheres foca violência doméstica

Por Da Redação
12 dez 2011, 16h51

Por Rafael Moraes Moura

Brasília – A questão da violência doméstica e a diminuição da desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho deverão pautar as discussões da 3ª Conferência Nacional de Políticas Para as Mulheres, que terá na abertura a presença da presidente Dilma Rousseff. A mudança na agenda de Dilma, que não previa a participação da presidente no evento, foi confirmada pela assessoria do Planalto na tarde de hoje. A conferência começa hoje, às 18 horas, e prossegue até a quinta-feira, em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

“Nessa conferência temos como objetivo a consolidação da política nacional de enfrentamento à violência, de acordo com o caráter e a estratégia da presidente Dilma, e a questão da autonomia econômica e financeira das mulheres”, disse a ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres.

Iriny destacou que o País não possui uma legislação que “identifique e assuma a desigualdade que ainda predomina entre homens e mulheres no mundo do trabalho”. Ela defendeu a aprovação do projeto de lei 6653/2009, que proíbe práticas discriminatórias nas relações de trabalho. “Temos hoje mais escolaridade que os homens, no entanto somos a maioria da mão de obra informal. As mulheres ainda ganham 30% a menos que os homens para a mesma função”, comentou a ministra.

Continua após a publicidade

Questionada sobre a questão do aborto, que ganhou força na campanha eleitoral do ano passado, Iriny disse que esse é um tema que perpassa a sociedade de maneira permanente, não dizendo respeito apenas à conferência. “(O aborto) É um debate autônomo, que ocorre em tempo real, todos os dias, nos fóruns mais diferenciados. Agora sobre isso já expressamos a posição, a presidente teve compromisso com o País durante o processo eleitoral, ela cumpre esse compromisso de respeito à legislação vigente em todos seus aspectos”, afirmou.

Quanto às especulações de que a pasta das Mulheres seria fundida à Secretaria de Direitos Humanos, Iriny respondeu: “Não posso trabalhar sobre especulações, a presidente Dilma já disse diversas vezes que não vai retroceder nas conquistas do povo brasileiro, não há uma discussão sobre isso. Fico até curiosa de onde surge tudo isso”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.