Brasil

Especial COP30: Festival do Rio oferece programação inédita voltada para o meio ambiente

Personalidades nacionais e internacionais participarão de painéis sobre questões contemporâneas, como identidade dos povos originários e racismo ambiental

Por Valentina Rocha SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 30 set 2025, 21h27 - Publicado em 30 set 2025, 20h50

Especial COP30: Festival do Rio oferece programação especial sobre meio ambiente (Txai Suruí/Divulgação)

De 2 a 12 de outubro, o Festival do Rio realiza sua 27ª edição e traz para o centro da programação o Especial COP30: Futuros Possíveis, com apoio da Ford Foundation. A iniciativa reforça a importância do cinema e do audiovisual como agentes de mobilização para o desenvolvimento sustentável e a justiça climática.

O projeto surge no momento em que o Brasil se prepara para receber a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA), e destaca o impacto das alterações climáticas sobre a vida, a cultura e a economia de regiões como a Amazônia, a identidade dos povos originários, conflitos urbanos e rurais, justiça racial e racismo ambiental e migrações.

O selo “Especial COP30” também estará presente em outras mostras tradicionais do Festival, com atividades, exibições e debates no Programa Geração, mostra Expectativa, Première Brasil – Estado das Coisas Especial COP30, ampliando a pauta ambiental e sua visibilidade.

A programação do especial se divide em dois eixos:

Programa especial de filmes: com 71 produções, entre inéditas e retrospectivas, que abordam temas como justiça climática, preservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Os títulos estão distribuídos em diversos programas do festival, incluindo Première Brasil – O Estado das Coisas Especial COP30, Programa Geração e mostras internacionais. Muitas sessões contarão com convidados e debates com o público, ocorrendo em diferentes cinemas do circuito do festival.

Mesas-redondas e painéis interdisciplinares: encontros entre profissionais e ativistas de diferentes áreas – brasileiros e estrangeiros – para discutir as questões contemporâneas como conflitos urbanos, identidade dos povos originários, justiça racial e racismo ambiental.