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Engenheiro nega alteração na estrutura do Edifício Liberdade

Profissional contratado pela empresa TO afirma que prédio não tinha pilares centrais. Polícia Civil tomou sete depoimentos e vai conduzir perícia no local do desabamento, no centro do Rio

Por Da Redação
27 jan 2012, 12h36

Um engenheiro contratado pela empresa TO – Tecnologia Organizacional negou, em entrevista à Rede Globo, que a reforma que era feita em dois andares do Edifício Liberdade tenha feito alterações na estrutura do prédio. Segundo o engenheiro Paulo Sérgio Brasil, não havia pilares internos – no meio dos andares – no edifício de 20 andares que ruiu e provocou também o desabamento de duas outras construções na Avenida Treze de Maio. A tragédia provocou ao menos nove mortes. Somente nesta sexta-feira, quatro corpos foram retirados dos escombros.

Até agora, quinze pessoas foram resgatadas dos escombros.

O engenheiro, sem mostrar plantas ou imagens do projeto, disse que havia apenas pilares externos no edifício. Brasil negou também que havia acúmulo de peso no 9º andar. “Tínhamos recebido apenas quatro sacos de cimento, ou seja, cerca de 200 quilos”, disse.

A empresa Tecnologia Operacional entrou no foco da investigação por conduzir obras de reforma em dois andares do edifício: no 3º e no 9º pavimentos. As obras não estavam registradas no Conselho Regional de Arquitetura e Engenharia (CREA-RJ). Esse tipo de intervenção deve ser registrado pelo profissional responsável, que faz, no CREA, uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

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Inquérito – A Polícia Civil tomou sete depoimentos na quinta-feira – a maioria de vítimas. O delegado Alcides Alves Pereira, titular da 5ª DP (Mem de Sá), informou que pretende ouvir mais envolvidos no caso. Entre eles, profissionais envolvidos no salvamento e pessoas ligadas à administração do condomínio.

A polícia já sabe que o condomínio do Edifício Liberdade não tinha recebido da empresa TO o laudo da obra que fazia no 3º e no 9º andares. Segundo a empresa, havia obras de troca de piso e pintura, apenas.

A Polícia Civil também conduz um trabalho de perícia para abastecer o inquérito com dados técnicos sobre o desabamento. Peritos recolhem material e fotografam as vigas e colunas rompidas, remexidas pelos escombros.

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