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Encontro religioso no Arquivo Nacional é autorizado, diz diretor

José Ricardo Marques não vê problema em ampliar a prática para qualquer religião que deseje se reunir

Por Maria Clara Vieira
Atualizado em 26 jul 2016, 15h48 - Publicado em 26 jul 2016, 15h16

Pregador em um encontro evangélico realizado no auditório do Arquivo Nacional há duas semanas e noticiado por VEJA, o diretor da instituição, José Ricardo Marques, afirma que as reuniões são autorizadas desde 2005. A respeito da ação do Ministério Público, que pediu explicações sobre a prática religiosa em local público, Marques não quis se manifestar.

O que o levou à direção do Arquivo Nacional? Minha experiência de mais trinta anos no ramo. Fui secretário de Cultura do Distrito Federal, responsável pelo Arquivo Público de lá. Também articulei a criação do curso de arquivologia na Universidade de Brasília e defendi a regulamentação da profissão de arquivista. Acho que tudo isso chamou a atenção para o meu nome.

O senhor tem mudanças em mente? A gestão anterior, muito longa, concentrou-se em questões internas e pouco se preocupou em explorar o potencial do arquivo. Um dos objetivos da minha administração é mostrar que, além de preservar a história, ele pode contribuir para toda a gestão da documentação produzida no país.

De onde veio a ideia da reunião religiosa no auditório? Encontros de meditação e reflexão foram autorizados em 2005, ainda na gestão anterior. O do dia 14 foi uma homenagem ao meu retorno, realizada em um horário em que não havia nada agendado no local.

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O senhor nunca imaginou que poderia haver problema, por ser um espaço público? Não, porque não foi um culto. O que temos no Arquivo Nacional é um encontro de pessoas de uma determinada crença para fazer oração, fora do expediente.

A autorização para estes encontros vale só para evangélicos? Ela autoriza reuniões evangélicas às terças e quintas. Se servidores de outras religiões pedirem para se reunir, não vejo nenhum problema, desde que seja fora do expediente e obedeça às normas de segurança e disponibilidade de salas. A intolerância e o preconceito religioso são inaceitáveis.

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