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Em operação contra fraudes na Eletronorte, PF prende afilhado de peemedebista

Agentes apuram existência de um esquema de corrupção na estatal. Ex-dirigente usaria empresas fantasmas de familiares para receber suborno de fornecedores

Por Da Redação
15 abr 2015, 12h18

Mais uma estatal entra na mira da Polícia Federal: a corporação lançou nesta quarta-feira uma operação que investiga a existência de um esquema de corrupção na Eletronorte. Duas pessoas foram presas. O esquema, segundo as investigações, teria desviado 4 milhões – o dinheiro estava na conta de uma empresa fantasma aberta em nome de um ex-dirigente da estatal. Os presos são Winter Andrade Coelho e o irmão dele, Carlos Eduardo Andrade Macedo. Funcionário de carreira da Eletronorte, Winter ocupou cargos de confiança na empresa por indicação do senador Valdir Raupp (PMDB-RO). As prisões são temporárias, de cinco dias, com prorrogação de mais cinco.

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Em 2005, o senador indicou Winter Coelho para a Diretoria de Gestão Corporativa da Eletronorte, mas a indicação esbarrou em Dilma Rousseff. A então ministra de Minas e Energia vetou o nome dele por causa dos processos que Winter respondia na Justiça e no Tribunal de Contas da União (TCU).

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De acordo com as investigações da Operação Choque, o ex-dirigente usava empresas fantasmas de familiares para receber suborno de fornecedores contratados pela Eletronorte. Na ação, desencadeada em quatro cidades, entre elas Brasília, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, além das duas prisões temporárias. A PF apura a prática dos crimes de corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha, fraudes em licitação e lavagem de dinheiro.

Segundo a PF, a falsa corporação era utilizada para efetuar pagamentos de propina a empresas em contrato com a Eletronorte. Outros contratos ainda serão investigados, e os nomes dos suspeitos não foram divulgados.

(Com Estadão Conteúdo)

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